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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sinusite

Sinusite é uma inflamação dos seios paranasais, geralmente associada a um processo
infeccioso. Os seios paranasais são
formados por um grupo de
cavidades aeradas que se
abrem dentro do nariz e se desenvolvem nos ossos da face. As causas mais comuns que
podem desencadear a sinusite
são: a gripe, alergia, desvio do
septo nasal e más condições
climáticas. Mas existem várias
maneiras de prevenir a sinusite. O primeiro passo é
fazer de tudo para garantir
uma boa função nasal,
provocando uma drenagem
adequada das cavidades. As
medidas profiláticas em relação às alergias também
contribuem na prevenção. Esta patologia pode se dividir
em quatro tipos: 1. Infecciosa: a sinusite neste caso tem características de
dor na região dos seios da
face, seguida de obstrução
nasal, secreção purulenta e febre. 2. Alérgica: apresenta dor nos ossos da face,
ocasionalmente febre e vem com todos os sintomas
comuns da alergia, coriza
clara e abundante, obstrução
nasal e crises de espirros. 3. Traumática: causada por diferença de pressão. Por
exemplo, durante viagens de
avião ou mergulho. Suas
características são a dor
maxilar e pouca obstrução
nasal. 4. Crônica: neste caso a drenagem do muco fica
definitivamente
comprometida, e a mucosa
fica espessa e fibrosa.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Tipos de Gripe

Tipos de vírus da gripe Dos três tipos de vírus influenza conhecidos (A, B e C) o tipo A é o mais prevalente e está associado às epidemias mais graves. Os vírus influenza podem infectar uma ampla variedade de hospedeiros. O vírus tipo A infecta um vasto leque de hospedeiros, sendo os principais os seres humanos, os suínos, os cavalos e, especialmente, as aves. O tipo B infecta principalmente os seres humanos, mas recentemente também foi isolado em cães, gatos e suínos. O tipo C infecta predominantemente os seres humanos, mas não provoca doença clinicamente relevante. Os vírus tipo A e B estão normalmente associados a epidemias que podem originar hospitalizações ou morte. Pelo
contrário, o tipo C provoca doença respiratória ligeira, ou não provoca qualquer tipo de sintomas, não estando associado a gripe. Consequentemente, os esforços para controlar os surtos de gripe visam apenas os tipos A e B. Os vírus da gripe dos tipos A e B possuem 8 segmentos de ARN (ácido ribonucleico) distintos no seu genoma. Dos 2 tipos de vírus clinicamente relevantes, o tipo A é o que sofre alterações mais profundas, motivo pelo que está frequentemente associado a epidemias e a pandemias de gripe. Em contraste, o vírus tipo B pode sofrer pequenas alterações antigénicas, contribuindo apenas para as epidemias de gripe. Os vírus da gripe A e B têm natureza sazonal, ocorrendo os surtos geralmente durante os meses de Inverno.

Campanha de vacinação contra a gripe começa hoje no país

A campanha nacional de vacinação
contra a gripe começa nesta segunda-
feira (25) e vai até 13 de maio. No
período, devem ser imunizados
idosos, indígenas, gestantes e crianças
entre seis meses e menos de dois anos de idade (os dois grupos haviam sido
incluídos excepcionalmente na
vacinação contra o H1N1 no ano
passado). A meta do governo federal é vacinar
23,8 milhões de pessoas contra três
tipos de vírus, inclusive o H1N1. Cada pessoa deve tomar uma dose da
vacina, com exceção das crianças, que
têm que receber duas (a segunda 30
dias após a primeira). A única contra indicação é para
pessoas com alergia a ovo.

domingo, 24 de abril de 2011

Notícia - Mulher é confirmada como mãe de bebê abandonado em caçamba

Mulher é confirmada
como mãe de bebê
abandonado em
caçamba
A Justiça decretou no fim da noite
deste sábado a prisão temporária da
mulher de 39 anos suspeita de
abandonar um bebê em uma caçamba
em Praia Grande (SP) na segunda-
feira.
Ela deverá ficar presa por 30 dias. O prazo poderá ser prorrogado
por igual período.
O delegado Flávio Magário afirmou
que pediu a prisão temporária pelo
tempo máximo --o tempo pode variar
de cinco a 30 dias-- por ter avalia do
que a conduta da mulher se
aproximava da tentativa de homicídio qualificado.
Segundo ele, a mulher
cometeu um crime hediondo.
De acordo com informações do
delegado e do próprio advogado dela ,
Everton Ribeiro, a mulher é a mãe da
bebê. Ambos disseram que ela
confessou ter abandonado a criança
na caçamba. Ribeiro justificou o ato da mulher com
base em uma suposta depressão pós-
parto. Tanto ele como o delegado
informaram que ela disse ter tido o
filho na sexta-feira da semana
retrasada (15). A mulher afirmou em depoimento que cuidou da criança
por três dias, mas se sentiu
pressionada a abandonar a bebê. Um dos responsáveis pela pressão
seria o pai, um homem de 57 anos que
atua como vigia na casa de repouso
onde a mulher trabalha como auxiliar-
geral há mais de um ano. Ele não
estaria disposto a assumir a criança. À polícia, ela disse não ter condições
financeiras de cuidar do bebê por
ganhar R$ 600 mensais. A mulher tem
seis filhos, sendo três menores de
idade. Ela afirmou, no depoimento,
que se arrependeu do ato. A mulher está presa na delegacia sede
de Praia Grande. O bebê continua internado na UTI
(Unidade de Terapia Intensiva) do
Hospital Municipal Irmã Dulce. As previsões médicas anteriores
indicavam que a recém-nascida teria
alta neste fim de semana, mas os
exames apontaram que ela ainda
sofre um processo infeccioso e precisa
permanecer na UTI. O chefe da UTI, o médico Antonio Rua,
disse em um comunicado que o
estado dela é grave, 'mas não é
gravíssimo'

Primeiros Socorros - Temperatura

TEMPERATURA : A temperatura é o grau do calor que
o corpo possui. Quando a
temperatura de uma pessoa está alta
(o normal está entre 36,5 e 37 graus
centígrados), dizemos que ela está
com febre. A febre, em si mesma, não é uma doença, mas pode ser o
sinal de alguma doença. Pode-se
identificar vários sintomas de febre:
· Sensação de frio; · Mal-estar geral; ·
Respiração rápida; · Rubor de face; ·
Sede; · Olhos brilhantes e lacrimejantes; · Pele quente. A febre alta é perigosa, pois pode
provocar delírios e convulsões.
Quando uma pessoa tiver febre ,
podem-se tomar as providências a
seguir.
· Se estiver acamada, retire o lençol
ou cobertor. Se for criança pequena ,
desagalhe-a, deixando apenas
roupa leve até que a temperatura
chegue ao normal.

· Ofereça líquidos à vítima. Toda pessoa com febre deve beber
bastante líquido, como sucos.

· É importante saber quando a febre
começa, quanto tempo ela dura e
como acaba, para melhor informar
ao médico.
· Ponha panos molhados com água
e álcool (meio a meio) sobre o peito
e a testa. Troque-os com freqüência ,
para mantê-los frios, e continue
fazendo isso até que a febre abaixe.

· Se houver condições, dê um banho morno prolongado, em bacia ,
banheira ou chuveiro. Você pode ter
idéia da temperatura colocando as
costas de uma de suas mão na testa
da pessoa doente e a outra na sua
testa, Se a pessoa doente tiver febre, você sentirá a diferença. A febre
muito alta e persistente é perigosa,
se não for controlada e abaixada.
Dependendo do caso, você deverá
procurar socorro médico

Brincadeiras de Criança

Brincadeiras » Fui a feira
Idade: a partir de 5 anos
Participantes: 2 ou mais
Regra: Um jogador diz em voz alta: Fui a feira
e comprei.. por exemplo "maçã".
O jogador seguinte repete a frase do
primeiro acrescentando outra
mercadoria comprada por exemplo:" batata", o terceiro jogador repete as mercadorias que os jogadores
anteriores disseram e acrescenta mais
uma, ganha quem não repetir
mercadoria e lembrar todas que foram
faladas.

Brincadeiras de Criança

Brincadeiras »
Telefone sem fio
Idade: a partir de 5 anos Participantes: 5 ou mais Regra: Organizar os jogadores sentados um
ao lado do outro em fila.
O primeiro jogador diz uma frase /
mensagem no ouvido do colega seguinte. Cada participante após
receber a mensagem fala o mais baixo
possível no ouvido do colega seguinte
até que o ultimo falará em voz alta o
que recebeu. A mensagem muitas
vezes chega completamente diferente!!!

Noticia - Gabriel Ferreira Botelho

O bebê Gabriel Ferreira Botelho,
de três meses, que está internado
desde o dia 15 de abril, no Hospital da
Posse, em Nova Iguaçu, tem quadro
de saúde grave e depende de
transferência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica.
Segundo a conselheira tulelar Rejane
Pussenti, a Central de Vagas do estado
não conseguiu fazer a remoção da
criança que foi internada com
pneumonia. Ainda conforme Rejane, uma decisão
do Plantão Judiciário do estado desta
sexta-feira, dia 22 de abril, determina
que o menino seja removido para um
hospital da rede pública municipal ou
estadual. A Justiça orientou ainda que, se não houver vagas na rede pública,
o bebê deve ser levado para um
hospital particular. Na mesma decisão,
a juíza de direito Simone Dalila Nacif
Lopes determinou que o estado pague
multa de R$500,00 por hora caso a decisão for descumprida. - O nosso medo é que o bebê morra
antes de ser transferido. Além da
pneumonia, ele está com infecção e foi
entubado nesta madrugada. O Gabriel
corre risco de morte - disse a
conselheira tutelar informando que um outro bebê, também de três meses,
está internado no Hospital da Posse a
espera de uma UTI Pediátrica: - A
família da outra criança também está
com uma determinação judicial para a
transferência. De acordo com Rejane, antes de ser
internado, o bebê estava abrigado na
Casa do Menor São Miguel Arcanjo, em
Nova Iguaçu, por causa de
negligência da mãe. Até a madrugada
deste domingo, Gabriel ainda não tinha sido transferido.

Espontaneidade e doação

Olá meus queridos e amados colegas do PROJETO MINHA CRIANÇA estou de volta depois de muito tempo sem postar nada ? Mas quero falar que minha força estã de volta e farei ainda desse blog ainda ser reconhecido pela mídia ou pelos próprios internautas ,quero muito fazer um trabalho bonito e perfeito.

Dengue Hemorragica - Sintomas

Dengue Hemorrágica Sinais de Alerta da Dengue
Hemorrágica 1. Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual); 2. Agitação ou letargia; 3. Vômitos persistentes; 4. Pulso rápido e fraco; 5. Hepatomegalia dolorosa; 6. Extremidades frias; 7. Derrames cavitários; 8. Cianose; 9. Sangramentos expontâneos e/ou prova de laço positiva; 10. Lipotimia; 11. Hipotensão arterial; 12. Sudorese profusa; 13. Hipotensão postural; 14. Aumento repentino do hematócrito; 15. Diminuição da diurese; 16. Melhora súbita do quadro febril até
o 5 dia; Principais Dúvidas 1. Qual é a diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica? A clássica é mais branda do que a hemorrágica, que pode até causar a morte do doente. 2. As pessoas que já tiveram dengue uma vez podem desenvolver o tipo hemorrágico? Sim. Qualquer um dos 4 sorotipos da dengue pode causar dengue hemorrágica. A probabilidade de manifestações hemorrágicas é menor em pessoas infectada pela primeira vez, portanto pessoas que contraem dengue mais de uma vez apresentam maior chance de complicações do quadro clínico, incluindo manifestações hemorrágicas. 3. Por que ela é mais perigosa? Porque, como o próprio nome diz, causa hemorragia e pode levar à morte. 4. Que tipo de exame identifica a dengue hemorrágica? Há três exames que podem ser utilizados: a prova do laço, a contagem
das plaquetas e a contagem dos glóbulos vermelhos. A prova do laço é um exame de consultório, com uma borrachinha o médico prende a circulação do braço e vê se há pontos vermelhos sob a pele, que indicariam a
doença. Os outros testes são feitos por meio de uma amostra de sangue em laboratório. 5. Quais são os sintomas da versão hemorrágica? A dengue hemorrágica se manifesta de três a cinco dias depois da clássica. A febre reaparece após ter cessado, causando suor, deixando a pele esbranquiçada e as extremidades frias. É comum dor de garganta, queda de pressão, dores no estômago e abaixo das costelas. As hemorragias ocorrem em pequena quantidade. Quando a doença fica ainda mais grave o fígado fica mole e doloroso. As cólicas abdominais e a hemorragia aumentam, atingindo o tubo digestivo e os pulmões. 6. Qual é o tratamento? Neste caso, a recomendação é aplicação de soro e plasma. Em certos casos há a necessidade de transfusão de sangue. 7. O mesmo mosquito que transmite dengue clássica pode transmitir a hemorrágica? Sim. 8. Qual a taxa de mortos entre os contaminados? De acordo com as estatísticas a chance de morte no caso da primeira manifestação da dengue clássica é zero. Na dengue hemorrágica a taxa é de aproximadamente 3%

sábado, 23 de abril de 2011

Poliomielite

A Poliomielite é uma doença em erradicação pela vacinação dirigida pela OMS, causada por um vírus, que causa paralisia por vezes mortal. Vacinação com vacina Sabin a criança Vírus da Poliomielite Vírus da Poliomielite ao Microscópio Eletrônico Grupo: Grupo IV ((+)ssRNA) Família: Picornaviridae Género: Enterovirus Espécie: Enterovirus poliovirus O poliovírus é um enterovírus, com genoma de RNA simples (unicatenar) de sentido positivo (serve diretamente
como RNAm para a síntese proteica).
Existem três sorotipos, distintos
imunologicamente, mas idênticos nas
manifestações clínicas, excetos 85%
dos casos de poliomielite paralítica (o mais grave tipo) que são causados
pelo sorotipo 1. O vírus não tem envelope bilipídico, é recoberto apenas pelo capsídeo e é extremamente resistente às condições
externas,, Epidemiologia É mais comum em crianças ("paralisia infantil"), mas também ocorre em
adultos, como a transmissão do
poliovírus "selvagem" pode se dar de
pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, o que é crítico em situações nas quais as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças de pouca idade, ainda sem hábitos de
higiene desenvolvidos, estão
particularmente sob risco. O poliovírus
também pode ser disseminado por
contaminação fecal de água e alimentos. Todos os doentes, assintomáticos ou
sintomáticos, expulsam grande
quantidade de vírus infecciosos nas
fezes, até cerca de três semanas
depois da infecção do indivíduo. Os seres humanos são os únicos
atingidos e os únicos reservatórios,
portanto a vacinação universal pode
erradicar essa doença completamente. Progressão e sintomas O período entre a infecção com o
poliovírus e o início dos sintomas (incubação) varia de 3 a 35 dias. A
descrição seguinte refere-se à
poliomielite maior, paralítica, mas esta
corresponde a uma minoria dos casos.
Na maioria o sistema imunológico destrói o vírus em alguma fase antes
da paralisia (ver mais à frente). A infecção é oral e há invasão e
multiplicação do tecido linfático da faringe (tonsilas ou amígdalas). Ele é daí ingerido e sobrevive ao suco
gástrico, invadindo os enterócitos do intestino a partir do lúmen e aí multiplicando-se. As manifestações
iniciais são parecidas com as de outras
doenças virais. Podem ser semelhantes às infecções respiratórias
(febre e dor de garganta, gripe) ou gastrointestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal). Em seguida
dissemina-se pela corrente sangüínea e vai infectar por essa via os órgãos.
Os mais atingidos são o sistema nervoso incluindo cérebro, coração e o fígado. A multiplicação nas células do sistema nervoso (encefalite) pode ocasionar a destruição de neurônios motores, o que resulta em paralisia
flácida dos músculos por eles inervados. As manifestações clínicas da infecção
são variadas e podem ser descritas em
quatro grupos: Doença assimptomática: mais de
90% dos casos são
assimptomáticos, com limitação
efectiva pelo sistema imunitário da infecção à faringe e intestino. Não
há sintomas e a resolução é rápida
sem quaisquer complicações. Poliomielite abortiva ou Doença
menor: ocorre em 5% dos casos,
com febre, dores de cabeça, dores de garganta, mal estar e vómitos,
mas sem complicações sérias. Poliomielite não-paralítica com meningite asséptica: ocorre em 1 ou 2% dos casos. Além dos
sintomas iniciais da doença menor,
ocorre inflamação das meninges do cérebro com dores de cabeça fortes
e espasmos musculares mas sem
danos significativos neuronais. Sequelas de Poliomielite Paralítica na perna direita de criança Poliomielite paralítica ou doença
maior: de 0,1 a 2% dos casos. Após
os três ou quatro dias depois dos
sintomas iniciais da doença menor
desaparecerem (ou cerca de 10
dias depois de se iniciarem), surge a paralisia devido a danos nos neurónios da medula espinal e córtex motor do cérebro. A paralisia flácida (porque os
membros afectados são maleáveis
ao contrário da rigidez que ocorre
noutras doenças) afecta um ou
mais membros, e músculos faciais.
O número de músculos afectados varia de doente para doente e
tanto pode afectar apenas um
grupo discreto como produzir
paralisia de todos os músculos do
corpo. Se afectar os músculos
associados ao sistema respiratório ou o centro neuronal medular que
controla a respiração
subconsciente directamente, a
morte é provável por asfixia. A
paralisia respiratória é devida à
poliomielite bulbar, que afecta esses nervos: a taxa de
mortalidade da variedade bulbar é
75%. As regiões corporais
paralisadas conservam a
sensibilidade. Se o doente
sobreviver alguns poderão recuperar alguma mobilidade nos
músculos afectados, mas
frequentemente a paralisia é
irreversível. A mortalidade total de
vítimas da poliomielite paralítica é
de 15 a 30% para os adultos e 2 a 5% para crianças. A síndrome pós-poliomielite atinge
cerca de metade das vítimas de
poliomielite muitos anos depois da
recuperação (por vezes mais de 40
anos depois). Caracteriza-se pela
atrofia de músculos, presumivelmente pela destruição no tempo da doença
de muitos neurônios que os
inervavam. Com a perda de atividade
muscular da velhice, a atrofia normal
para a idade processa-se a taxas
muito mais aceleradas devido a esse fator. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico é por detecção do seu DNA com PCR ou isolamento e observação com microscópio
electrónico do vírus de fluidos
corporais. A poliomielite não tem tratamento
específico. No passado preservava-se
a vida dos doentes com poliomielite
bulbar e paralisia do diafragma e outros músculos respiratórios com o
auxílio de máquinas que criavam as
pressões positivas e negativas
necessárias à respiração por eles
(respiração artificial ou pulmão de
ferro). Antes dos programas de vacinação, os hospitais pediátricos de
todo o mundo estavam cheios de
crianças perfeitamente lúcidas
condenadas à prisão do seu "pulmão
de ferro". "Pulmão de ferro" assistindo doente com paralisia total A única medida preventiva eficaz
contra a doença é a vacinação. Há dois
tipos de vacina: a Salk e a Sabin. A Salk consiste nos três sorotipos do vírus
inactivos com formalina ("mortos"), e foi introduzida em 1955 por Jonas Salk. Tem a vantagem de ser estável, mas é cara e tem de ser injectada três
vezes, sendo a protecção menor. A
Sabin, que começou a ser testada em
humanos em 1957 e foi licenciada em 1962, consiste nos três sorotipos vivos mas pouco virulentos. É de
administração oral, baixo preço e alta
eficácia, mas em 1 caso em cada
milhão os vírus vivos tornam-se
virulentos e causam paralisia. Nos
países onde a poliomielite ainda existe deve ser usada a Sabin porque o risco
baixo é mais que contrabalançado
pelo risco real da verdadeira
poliomielite. Nos países onde ela já foi
erradicada, a vacina Salk é mais que
suficiente e os riscos de paralisia menos aceitáveis. O modo de aquisição do poliovírus é
oral, através de transmissão fecal-oral
ou, raramente, oral-oral. A
multiplicação inicial do poliovírus
ocorre nos locais por onde penetra no
organismo (garganta e intestinos). Em seguida dissemina-se pela corrente
sangüínea e, então, infecta o sistema
nervoso, onde a sua multiplicação
pode ocasionar a destruição de células
(neurônios motores), o que resulta em
paralisia flácida. Uma pessoa que se infecta com o
poliovírus pode ou não desenvolver a
doença. Quando apresenta a doença,
pode desenvolver paralisia flácida
(permanente ou transitória),
meningite ou, eventualmente, evoluir para o óbito. Desenvolvendo ou não
sintomas o indivíduo infectado elimina
o poliovírus nas fezes, o qual pode ser
transmitido para outras pessoas por
via oral. A transmissão do poliovírus
ocorre mais freqüentemente a partir do indivíduo assintomático. A
eliminação é mais intensa 7 a 10 dias
antes do início das manifestações
iniciais, mas o poliovírus pode
continuar a ser eliminado durante 3 a
6 semanas. Sendo uma doença neurológica
crônica, não há tratamento específico
para a poliomielite . Os sequelados da
poliomielite devem submeter a
programas de reabilitação, para
fortalecer os músculos atrofiados. Nos casos mais graves onde os músculos
respiratórios foram afetados, os
pacientes deverão ser submetidos a
tratamentos com pulmões mecânicos. História A poliomielite é conhecida desde a pré-história. Em pinturas do antigo Egipto já aparecem figuras com membros flácidos atrofiados típicos da
doença. O Imperador romano Claudius, conhecido por um defeito físico que
até hoje se associa ao significado do
seu nome, o verbo claudicar (Do lat.
claudicare.), foi prejudicado em uma
das pernas, possívelmente por
poliomielite em sua infância. A primeira descrição médica da doença
foi feita por Jakob Heine em 1840 enquanto Karl Oskar Medin foi o
primeiro a estudá-la seriamente em 1890, o que levou à sua denominação alternativa, doença de Heine-Medin. Em 1988, a OMS com o apoio de Rotary International, no seguimento da erradicação do vírus da varíola, estabeleceu o objectivo de através de
campanhas de vacinação erradicar o poliovirus do planeta até ao ano 2000. Mapa da incidência da doença em Dezembro de 2002. Azul, Zonas livres; Vermelho, Zonas mais endémicas; Amarelo, Zonas afetadas, porém com baixa intensidade; Cinza: Não há insidência da doença; Laranja: Em investigação. A Europa, a Austrália, América do Norte e a América do Sul já se
encontram livres. Na África há focos
activos na Nigéria, onde alguns imãs fundamentalistas recentemente
declararam que a vacina é uma
conspiração americana para esterilizar
e infectar com SIDA/AIDS os homens nigerianos; enquanto na Ásia, na Índia ainda ocorrem casos todos os anos,
bem como no Afeganistão e no Paquistão. Recentemente, a Fundação Bill e
Melinda Gates deu um importante
donativo que foi igualado por Rotary International no sentido de completar a última fase de erradicação da
poliomielite. O último caso de transmissão
selvagem em Portugal foi em 1986, e
no Brasil em 1989.