Páginas

quinta-feira, 28 de março de 2013

CUIDADOS COM A CRIANÇA : CIRURGIA

Mais uma criança morre à espera de transplante

Sem equipe de cirurgia, Hospital Federal de Bonsucesso, o único a fazer operações do tipo em crianças no Rio, está há quatro meses sem transplantar pacientes

POR Paloma Savedra
Rio -  A crise no Hospital Federal de Bonsucesso vai virar caso de Justiça. Após a segunda morte, em três dias, de pacientes infantis na fila de espera por transplante, a Defensoria Pública da União pretende ajuizar ação civil pública para que a União, por meio do Ministério da Saúde, recomponha a equipe cirúrgica da unidade em 15 dias, sob pena de R$ 100 mil de multa diária.

A falta de profissionais no local levou à suspensão, desde 5 de dezembro de 2012, dos transplantes de rim e fígado. O hospital é o único do estado a realizar esse tipo de procedimento em crianças.

“Estou entrando em contato com as famílias das crianças que estão na fila de espera. Será uma ação coletiva, pois vai beneficiar a todos. Esses pacientes não podem ser prejudicados”, declarou o defensor público Daniel Macedo, que está à frente do caso.
Foto: Agência O Dia
Fachada do Hospital Geral de Bonsucesso: falta de médicos suspendeu cirurgia para transplantes  | Foto: Agência O Dia
Para o médico da unidade e diretor do sindicato da classe, Júlio Noronha, o abandono da unidade é visível: “O descaso, acentuado nos últimos dois anos, é perceptível tanto do ponto de vista físico, pela má conservação do prédio, quanto pela falta de profissionais”.

Noronha critica a falta de investimentos no hospital, que está com um especialista na área: “Há 33 anos fazemos transplante renal e há 13, de fígado. Deixamos de realizá-los, colocando em risco a população. Há duas crianças, cujos doadores são os pais, esperando pela cirurgia que não pode ser realizada”.

Duas pacientes que estavam na fila por cirurgia morrem

Morreu na sexta-feira, aos 11 anos, a menina Dricielle de França, de Macaé. Ela esperava por um transplante de rim desde dezembro de 2011. No dia 23 de fevereiro, fora procurada pela unidade porque havia um órgão para ela, que não pode vir ao Rio naquele dia pois sua mãe não tinha dinheiro. O hospital não providenciou o transporte da criança, e o órgão foi para outra paciente.

Há um ano na fila para transplante, Ana Paula Ferreira, de 3, morreu domingo. Segundo o Ministério da Saúde, a menina e o seu pai, o doador, não tinham condições de passar pela cirurgia. No dia 11, a criança apresentou complicações e foi internada na UTI pediátrica do HFB.

O órgão informou que está recompondo o setor de transplantes da unidade, antes formado por três médicos — um se aposentou e o segundo retornou à instituição de origem. E um médico habilitado para a cirurgia não é o suficiente, devido à complexidade do procedimento.

Estado promete transplante em abril

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a partir de abril, o Hospital Estadual da Criança passará a fazer transplantes. A unidade terá capacidade para realizar até 20 cirurgias de rim e 20 de fígado por mês.

A coordenação do Programa Estadual de Transplantes (PET) — que regula o sistema de transplantes no Rio — tem atuado para compensar a falta do serviço em Bonsucesso, enviando pacientes e órgãos para serem transplantados fora do estado.

O PET afirma que adultos ou crianças que estão na fila da unidade poderão ser transplantados em outros locais, assim que conseguir órgão. O telefone do Disque-Transplante é 155.

segunda-feira, 18 de março de 2013

CUIDADOS COM A CRIANÇA : AFOGAMENTO

NAO FAZ TEMPO QUE POSTEI UM TÓPICO SOBRE AFOGAMENTO E CUIDADOS , QUERO ENFATIZAR QUE PAIS E RESPONSÁVEIS POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES DEVEM ESTABELECER VIGILÂNCIA AO MÀXIMO DE SUAS CRIANÇAS , POR QUE NUNCA SE SABE O QUE O MAR É TRAIÇOIEIRO  MUITO PERIGOSO , É UMA VIDA QUE SE VAI QUE PODE SER SUA FILHA OU FILHO . QUE DEUS TE ABENCOE

O afogamento é o resultado da dificuldade ou da impossibilidade de respirar por afundamento em qualquer líquido. Pode levar à parada cardiorrespiratória e ao estado de choque.
Se as funções respiratórias não forem restabelecidas dentro de 3 a 4 minutos, as atividades cerebrais cessarão totalmente, causando a morte. Por essa razão é necessário realizar socorro rápido e imediato.

Como agir:

- Peça socorro a pessoas habilitadas (salva-vidas) e não tente fazer o salvamento a
menos que tenha sido treinado para isso
- Retire a vítima da água usando algum objeto que flutue, puxando-a para um local seguro
- Evite tentar o salvamento sozinho e sem recursos materiais (boia, corda,
embarcação etc.)
- Se a vítima estiver lúcida, coloque-a deitada e vire-a para a direita, com a
cabeça mais elevada em relação ao tronco. Acalme-a, mantenha-a aquecida e, se
ela ingeriu boa quantidade de líquido, transporte-a imediatamente ao hospital
- Se o afogamento originar parada cardiorrespiratória, realize a reanimação
cardiopulmonar (ver item “parada cardíaca”) ou solicite que alguém habilitado para
tal faça isso. A vítima deve ser conduzida o mais rápido possível ao hospital.
- Em caso de hipotermia (temperatura corporal abaixo de 35° C), aqueça-a e conduza-a ao hospital.

Como prevenir:

- Após ingerir alimentos espere no mínimo 1 hora para entrar na água
- Se ingerir bebida alcoólica, não entre na água
- Evite pular na água em locais desconhecidos, pois muitas pessoas se acidentam batendo com a cabeça em pedras, galhos e no fundo de rios
- Procure se banhar em locais onde haja salva-vidas, pois a quase totalidade dos
afogamentos acontece em locais desprotegidos
- Respeite a sinalização do local e a orientação dos salva-vidas
- Converse com o salva-vidas antes de entrar na água. Ele pode fornecer dicas
valiosas sobre correnteza, buracos e locais de maior risco para banho

segunda-feira, 11 de março de 2013

CUIDADOS COM A CRIANÇA: QUEIMADURA

ACIDENTE: CRIANÇA MORRE APÓS QUEIMADURA


Duas mortes registradas no HUSE deixaram profissionais da saúde e parentes muito triste. Uma criança de apenas três anos de idade morreu envenenada por “chumbinho”. As informações são de que Mateus Santos Santana, 3 anos, morreu após comer uma bolacha que continha o veneno. Gilberto Andrade que reside em Paripiranga, na Bahia estava em estado de choque no momento da retirada do corpo do filho.
Fatalidade e tristeza. Esse é o sentimento de outra família após uma criança de apenas 9 meses ser vitima de um acidente doméstico e morrer após sofrer queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus.
As informações são de que Robson Augusto Oliveira Santos, 9 meses, morreu no Hospital João Alves Filho (HUSE), onde estava internado após um acidente domestico, ocorrido à rua Alan Kardec, no bairro Getulio Vargas em Aracaju, na ultima sexta-feira. As primeiras informações são de que a criança estava em um “anda já” e seguia pela casa atrás da mãe.
A mãe da criança que no momento  preparava um bacalhau, ou seja, o peixe estava sendo escaldado em uma panela com água quente em cima de uma mesa. Próximo à panela com água fervendo, havia um pano (pano de prato), o que acabou chamando a atenção da criança que alcançou o pano e acabou puxando. Com isso, a panela acabou virando para cima da criança.
Desesperada a mãe socorreu a criança de imediato encaminhando-a ao hospital, porem a criança não resistiu às queimaduras e acabou morrendo.
Após a morte da criança, a tia reclamou do atendimento oferecido pelo hospital. Segundo ela, faltou medicamentos para o tratamento da criança. A tia conta que a família comprou os medicamentos para a criança.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal e já foi liberado para o sepultamento. O corpo está sendo velado na residencia da familia e o sepultamento será às 16 horas no cemitério Santa Isabel.CUI

terça-feira, 5 de março de 2013

CUIDADOS COM A CRIANÇA : MAIS ATENÇÃO A SAUDE PUBLICA ,INSETOS

O pai de uma criança que está internada na UTI pediátrica do Hospital Regional, em Sorocaba, encontrou um inseto dentro do respirador da filha na última terça-feira. Segundo ele, o bicho, conhecido popularmente como “tesourinha”, estava na mangueira do aparelho que bombeia ar diretamente para os pulmões da menina.
tesourinha
Quando percebeu o perigo, o homem chamou a equipe de enfermagem. Ainda de acordo com ele, os enfermeiros foram bastante solícitos e trocaram a peça rapidamente.

Porém, o pai da criança reclama da falta de estrutura no hospital.  “O ar-condicionado da UTI está quebrado há meses, então eles deixam as janelas abertas. A consequência disso é que entram muitos insetos no quarto”, afirma o pai, que não quis se identificar para preservar a criança.
Sobre o caso, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde informou, em nota, que nenhum sistema, em nenhuma instituição, está completamente imune à entrada de pequenos insetos. A pasta afirmou ainda que o equipamento não estava em uso no momento em que o bicho foi encontrado e, por isso mesmo, estava sujeito à entrada de insetos.
Sobre o ar-condicionado da UTI pediátrica, a assessoria informou que já foram realizados os reparos necessários e o aparelho está funcionando dentro da normalidade.

A menina tem 2 anos e está internada no conjunto hospitalar há seis meses devido a uma síndrome rara de atrofia muscular. “Existem dias em que ela está bem, mas há dias em que não está, mas queremos tirá-la de lá o quanto antes”, afirma o pai.

domingo, 3 de março de 2013

A PRATICA DE BULLYING PODERA VIRAR CRIME

A proposta do novo Código Penal de tipificar como crime a prática de bullying recebeu críticas de organizações da área da criança e do adolescente. "Isso é criminalizar a adolescência", disse a assessora de Políticas Públicas da Fundação Abrinq, Katerina Volcov. As organizações defendem que a proposta seja retirada do texto do novo Código Penal. "A gente acredita que o bullying tem que ser tratado de forma pedagógica, dentro do espaço escolar, completou Volcov.

De acordo com a Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (Pense), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 21% dos casos de bullying ocorrem nas salas de aula, mesmo com os professores presentes. Classificado como "intimidação vexatória" pela proposta do novo Código Penal, o bullying - ato de agredir fisicamente ou verbalmente algum menor de idade, de forma intencional e continuada - poderá ser considerado infração se for praticado por adolescentes.
O autor da prática, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, receberá medidas socioeducativas, como prestação de serviços, acompanhamento e internação e poderá resultar em até quatro anos de prisão quando o autor for maior de idade.

Além da proposta do novo Código Penal, as organizações analisaram 375 projetos em tramitação na Câmara e no Senado que tratam de temas envolvendo o público infantojuvenil. Entre os temas considerados prioritários estão a restrição de propaganda para crianças, o debate sobre a internação compulsória de crianças e adolescentes usuários de drogas  a redução da maioridade penal.

A adolescente Isabella Coelho Araújo, integrante do projeto Onda: Adolescentes em Movimento pelos Direitos disse ser contra a redução e defendeu a melhoria nas medidas socioeducativas. "O caminho é a gente investir em medidas para recuperar esses jovens."

As organizações não governamentais defendem ainda a aprovação do Plano Nacional de Educação. Atualmente o projeto encontra-se no Senado. Após a aprovação na Casa, será encaminhado novamente à Câmara. A expectativa é que seja aprovado ainda em 2013. O plano, encaminhado ao Congresso em dezembro de 2010, contém as metas para os próximos dez anos na educação.
"O objetivo é construir uma agenda de prioridades para os temas relacionados a crianças e adolescentes que estão no Congresso, disse a assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Cléo Manhas. As organizações consideram necessário mobilizar a sociedade e o Parlamento para questões considerados sensíveis. "Queremos realizar audiências públicas para debater este e outros temas, vamos fazer também uma carta pública e um abaixo-assinado virtual para pedir a retirada do bulliyng do Código Penal. Estamos sendo proativos," acrescentou Manhas.

sábado, 2 de março de 2013

DIREITOS DA CRIANÇA : NOVA LEI DA ADOÇÃO

Impedir que crianças e adolescentes permaneçam vários anos em abrigos, tirando a chance delas encontrarem um lar adotivo ou retornarem para o convívio dos parentes é o principal objetivo da nova lei de adoção, que entra em vigor no dia três de novembro. A institucionalização por tempo indeterminado reduz, dia a dia, a possibilidade da criança encontrar uma nova família, já que a preferência dos casais brasileiros continua sendo por bebês ou meninas de até dois anos de idade.


Na avaliação do promotor da Vara da Infância e Juventude de Cuiabá, José Antônio Borges, a Justiça e o Estado precisam ser rápidos na solução desses problemas. A nova lei propõe um modelo que dispensa os abrigos e prevê a instituição de famílias acolhedoras. Essas famílias cuidariam das crianças até que elas encontrassem um novo lar. Para o promotor, a proposta é interessante, mas ele ainda tem reservas sobre a sua funcionalidade. Se de um lado a proposta é positiva porque pode transformar famílias acolhedoras em futuros lares adotivos, do outro pode originar problemas futuros, criados pelos laços de amizade e amor que possam vir a unir as famílias às crianças, que podem não desejar mais voltar para a casa da família biológica, na maior parte das vezes mais humilde.
Em Cuiabá existem 46 crianças abrigadas, sendo que 619 já passaram pelos abrigos públicos de janeiro a setembro deste ano. Em pelo menos 50% dos casos, o que levou o poder público a retirar a criança da convivência dos pais foram maus-tratos. A outra metade foi a pobreza e as consequências que ela traz, como falta de saúde, educação e moradia. No Distrito Federal, há 163 crianças e adolescentes a espera de adoção. 93 têm entre doze e 18 anos e muitos entraram ainda bebês ou crianças pequenas. Em todo o Brasil, esse número chega a três mil.

De acordo com o chefe do Serviço de Adoção da 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF, Walter Gomes Sousa, não faltam famílias já cadastradas e habilitadas à espera de um filho adotivo. São 419 casais na fila de adoção, quase três vezes mais do que o número de crianças que precisam de um novo lar. Mas, segundo ele, o problema é que 99% destas pessoas querem um bebê recém-nascido, ao passo que a maior parte destas crianças têm mais de cinco anos de idade.

sexta-feira, 1 de março de 2013

CUIDADOS COM A CRIANÇA : NÃO DEIXE MOEDAS POR PERTO

A menina de 5 anos que engoliu duas moedas há 10 dias em Pedeneiras (SP), foi encaminhada para o Hospital das Clínicas (HC) da Unesp de Botucatu na manhã desta quarta-feira (27).
Ela foi submetida a exame de endoscopia no estômago, mas os objetos não foram localizados. Em seguida a criança passou pelo setor de raio-x, que identificou a posição das moedas no intestino grosso.
Segundo a assessoria de imprensa do HC, Ana Júlia recebeu um laxante indicado por uma médica e aguarda o efeito do remédio em um quarto. Pela localização das moedas, que estão sobrepostas e grudadas a um pedaço de fita adesiva, não será preciso ser feito outro procedimento. Inclusive, a criança poderá ter alta do hospital durante à tarde.
Raio-X mostra as moedas juntas no estômago (Foto: Alan Schneider / G1  )Primeiro raio-X mostra as moedas juntas ao estômago
A mãe Isaltina está preocupada (Foto: Alan Schneider / G1)A mãe Isaltina está preocupada
Em entrevista Isaltina Adorno de Souza  na terça-feira (26), Isaltina contou como soube que a filha havia engolido as duas moedas. "Foi ela mesma que me disse assim que engoliu. No mesmo dia fui até o hospital, mas me disseram para eu dar bastante comida que ela colocaria para fora em até uma semana. Já são nove dias e as moedas continuam lá".
No primeiro exame de raio-x as moedas estavam localizadas no estômago. Por isso, a endoscopia foi feita somente neste órgão.
Até terça-feira o prontuário médico da Santa Casa de Pederneiras informava que a criança estava com febre. Nesta quarta-feira, a assessoria do HC afirmou que a temperatura da menina já voltou ao normal. Ana Júlia ficou internada desde quinta-feira (21) no Pronto-Socorro em Pederneiras.
Ocorrências e orientações
A pediatra da Faculdade de Medicina, Joelma Gonçalves Martin, afirmou na terça-feira ( que não há risco de saúde para a menina. “Não há problema ela estar com as moedas, principalmente se elas se localizarem no estômago. Em geral, 99% dos casos de crianças que sofrem a ingestão da moeda, elas eliminam esse corpo estranho em até uma semana. Portanto, não há maiores problemas de as moedas ficarem ali até poder ter um procedimento para poder retirar as mesmas”.
saiba mais
Toda vez que uma criança engole um corpo estranho ela deve passar por atendimento médico para ser feito um exame de raio-X. Dois a três casos por mês de ingestão de corpo estranho, em média, são registrados na pediatria do HC. “É preciso que identifique o posicionamento desse corpo estranho dentro do trato digestivo. Se estiver no esôfago, ela precisa ser retirada. Se ele migrar para o estômago aguardamos mais um pouco para ver se a pessoa elimina espontaneamente”, explica a profissional.
A moeda é redonda e não tem material tóxico para o organismo. A pediatra alerta sobre outros objetos. “Tomar cuidado com materiais pontiagudos e de metal e também baterias de aparelhos eletrônicos. As baterias podem causar a corrosão das mucosas e têm que ser retiradas”.
Joelma Gonçalves Martin também lembra a diferença de procedimento em relação ao caso de a criança se engasgar. “Se ela estiver com tosse efetiva, deixa tossir que o objeto será deslocado e vai para o estômago. Agora, se ela não estiver tossindo e, sim, engasgando, a criança pode estar roxa, com falta de ar e não consegue falar tem algumas técnicas. Mas se ela estiver inconsciente, tem que ir imediatamente procurar o Pronto-Atendimento”.