PROJETO MINHA CRIANÇA
Aqui terás muitas informações do nosso projeto e sobre como previner e deixar nossas crianças mais saudavéis
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Estudo: contato "pele a pele" com bebê prematuro muda o futuro da criança
terça-feira, 9 de junho de 2015
Para cada criança na fila de adoção há seis
Para cada criança na fila de adoção há seis famílias interessadas
Maioria prefere bebês, e 87,42% das crianças aptas a serem adotadas têm mais de cinco anos. Mais: 26,33% dos futuros pais adotivos só aceitam crianças brancas
Casal brinca com criança em Brasília no último dia 25 de maio, Dia Nacional da Adoção
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No último 25 de maio, associações e órgãos do Estado realizaram eventos para lembrar o Dia Nacional da Adoção. Muitos deles incentivavam a chamada adoção tardia, a recepção de crianças de faixa etária mais elevada, o que poderia ajudar a resolver o impasse existente no Brasil: há 5,6 mil crianças precisando de adoção, mas a maioria não se encaixa no perfil desejado pelas mais de 30 mil pessoas querendo adotar.
Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em todo Brasil há 5.624 crianças aptas a serem adotadas. Para cada uma delas há seis adotantes (casais ou pessoas sozinhas) que poderiam ser seus pais (33.633), mas não são.
De acordo com o juiz Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, da Vara da Infância e Juventude do Foro Regional da Lapa, São Paulo, o motivo do descompasso é claro: “os futuros pais têm um sonho adotivo com a criança que irá constituir a família, e a maioria dos pais deseja recém-nascidos de pele clara”. Outros pais desejam especificamente um bebê, e não querem crianças com mais de um ano.
Ocorre que apenas 6% das crianças aptas a serem adotadas têm menos de um ano de idade, enquanto 87,42% têm mais de cinco anos, faixa etária aceita por apenas 11% dos pretendentes. A questão racial também pesa: 67,8% das crianças não são brancas, mas 26,33% dos futuros pais adotivos só aceitam crianças brancas.
A preferência por crianças menores se explica, em parte, pelo desejo de o pai adotivo ter uma experiência considerada completa com a criança. Há dois meses na fila para adotar em São Paulo, Eliane dos Santos de Santana, de 32 anos, espera por uma criança de até um ano de vida e não faz restrições à cor de pele: "Vai ser meu primeiro filho, quero ter a oportunidade de passar por todas as experiências, acordar de madrugada para cuidar dele, ver os primeiros passinhos", diz.
Alessandra Pereira Paulo, 45 anos, por sua vez, faz parte de uma minoria. Não tem filhos e espera por uma menina que tenha entre 2 anos e meio e 8 anos. Para ela, uma criança maior se adaptaria melhor ao seu ritmo de vida. "Já que eu tenho disponibilidade em adotar uma criança mais velha, por que não, já que tem tanta criança grande nos abrigos?".
Ela também conta que acha interessante o fato de a criança mais velha já saber conversar e contar sua história. "Eu participaria mais da vida dela e ela da minha. Seria uma adoção mútua: eu adoto ela como filha e ela me adota como mãe. Um bebê não teria isso, encaixaria em outro sonho, mas não no meu, e é importante a pessoa ser honesta com o que quer".
O perfil das crianças na fila da adoção pode ser explicado por sua origem. A maior parte delas vem de setores vulneráveis da sociedade. Segundo Carvalho, os principais motivos que levam famílias a perderem seus menores são a negligência, o abandono e a violência física e sexual.
Crack e HIV
Suely Apparecida Gracia, diretora do Grupo Assistencial Alvorada Nova, em Pirituba, zona oeste de São Paulo, que fundou há 19 anos, nota uma peculiaridade: “dos 15 bebês que tenho aqui, todos vieram por causa das drogas e tem sido assim há alguns anos, tanto que nos especializamos em cuidar de prematuros, já que as mães usuárias de drogas, principalmente crack, não conseguem levar a gestação até o fim”.
O juiz Torres de Carvalho, da Vara da Infância e Juventude, explica que, apesar de as drogas não constarem dentre os principais motivos, o uso delas constitui um fato originário: “Essas famílias não conseguem cuidar dos filhos, o que leva à negligência”.
Nem sempre os problemas estão concentrados nos pais das crianças. Muitas vezes a família inteira tem dificuldades. Um hospital, ao perceber que a genitora não tem condições de exercer a maternidade, aciona um assistente social para procurar alguém da família para se responsabilizar pela mãe e pelo bebê. Segundo Gracia, sempre se tenta encontrar a família dos pequenos, quase sempre em vão. “Normalmente não encontramos os pais, mas nos deparamos com os avós, também drogados. Então não deixamos o bebê com eles, senão a situação vai continuar. Assim, percebo que é um problema que vem de longe”.
Este cenário cria, para algumas crianças, uma dificuldade a mais: a infecção pelo vírus HIV. Das 250 crianças que já passaram pelo abrigo de Gracia, apenas cinco eram portadoras do vírus, e quatro conseguiram negativá-lo graças a medicamentos tomados logo após o nascimento. Ainda assim, há 92 crianças com o vírus da Aids na fila geral de adoção do Brasil.
O cenário, no entanto, não é de todo negativo. Segundo Carvalho, as campanhas pela adoção tardia têm feito crianças mais velhas e seus irmãos serem adotados com menos dificuldades. “Acredito que as pessoas precisam começar a pensar com mais amplitude para que os preconceitos sejam em menor número e intensidade", afirma Carvalho. "Uma criança mais velha precisa de uma família tanto quanto um recém-nascido. Se as pessoas acordarem para isso, tenho certeza de que serão felizes como pais adotivos”, diz.
domingo, 7 de junho de 2015
Maior bebê do Brasil tem peso de criança de 2 anos e é saudável
Desde que nasceu, o filho da agricultora Hosana da Silva, de 24 anos, e do técnico em enfermagem Macionílio Calaça, de 37 anos, tem sido notícia em todo o Brasil. O pernambucano Moacir, que completou recentemente nove meses, nasceu com 7,650 kg e 58 centímetros, tornando-se o maior bebê nascido no país. Atualmente, ele pesa 13,9 kg, peso que, segundo pediatras, se aproxima ao de uma criança de dois anos.
A mãe, que mora no Sertão pernambucano, conta que enfrenta dificuldades no dia a dia por causa do peso do bebê. “Ele é muito pesado. É difícil levar ele para os locais. Desde que nasceu, a gente precisa levar para médico, fazer acompanhamento. É complicado, pois ele não anda e, no colo, não aguento o tempo todo”, afirma. O bebê passou por um bateria de exames em Caruaru no mês de maio, que não apontaram nenhum problema.
De acordo com o pediatra Luiz Bandim, que realizou os exames, Moacir é uma criança normal e saudável. “Fizemos exames de sangue, colesterol, hormônios entre outros. E todos deram um resultado muito satisfatório. Ele pode ter algum tipo de complicação para começar a andar, por causa do excesso de peso, mas terá uma vida normal”, explica.
O pediatra afirmou ainda que o bebê tem menos chances de crescer obeso por causa da amamentação. “Ele está parando de mamar agora. A amamentação reduz muito o risco de obesidade. Ele poderá crescer e ter o peso normal. Tem uma nutricionista o acompanhando para manter uma dieta saudável. A tendência nos próximos meses é que ele siga crescendo, mas engordando menos”, detalha.
Moacir nasceu em Floresta, no SertãoFoto: Arquivo Pessoal/Hosana da Silva.
A mãe do menino afirma que segue a dieta preparada pela nutricionista. “Às vezes, falta uma coisa ou outra, mas, sempre que podemos, compramos as frutas e os legumes indicados. A gente tem dificuldade de comprar tudo, mas não deixa por nada de cuidar bem dele”, conta. Ela afirma ainda que nunca sofreu nenhum tipo de preconceito. “Desde que nasceu, todo mundo tem curiosidade. Ninguém nunca ofendeu a gente”.
Para vestir o menino, a agricultora conta que precisa comprar roupas para crianças mais velhas. “O tamanho da idade dele não cabe de jeito nenhum. Tem algumas roupas de dois anos que ainda dão, mas alguns shorts só dão se forem para crianças de três anos”, revela.
NASCIMENTO – Moacir nasceu em uma cesariana no dia 3 de setembro em Floresta, no Sertão de Pernambuco. Ele foi transferido para um hospital em Serra Talhada, também no sertão pernambucano, e depois passou por uma série de exames no Hospital Barão de Lucena, no Recife. O peso e o tamanho do menino surpreenderam a equipe médica responsável pelo parto. O enxoval, feito antes do nascimento, foi doado, já que nenhuma peça coube em Moacir.
De acordo com a mãe da criança, a gestação de Moacir, segundo filho do casal, foi tranquila. Ela não teve nenhum tipo de complicação e só descobriu o peso do bebê após o parto. "Fizemos uma ultrassonografia, mas não deu para saber quanto ele estava pesando. Meu primeiro filho nasceu com mais de quatro quilos, o médico disse que pode ser alguma coisa da genética", revela.
sábado, 6 de junho de 2015
SÍNDROME RESPIRATÓRIA MERS
quinta-feira, 28 de março de 2013
CUIDADOS COM A CRIANÇA : CIRURGIA
Mais uma criança morre à espera de transplante
Sem equipe de cirurgia, Hospital Federal de Bonsucesso, o único a fazer operações do tipo em crianças no Rio, está há quatro meses sem transplantar pacientes
A falta de profissionais no local levou à suspensão, desde 5 de dezembro de 2012, dos transplantes de rim e fígado. O hospital é o único do estado a realizar esse tipo de procedimento em crianças.
“Estou entrando em contato com as famílias das crianças que estão na fila de espera. Será uma ação coletiva, pois vai beneficiar a todos. Esses pacientes não podem ser prejudicados”, declarou o defensor público Daniel Macedo, que está à frente do caso.
Fachada do Hospital Geral de Bonsucesso: falta de médicos suspendeu cirurgia para transplantes | Foto: Agência O Dia
Noronha critica a falta de investimentos no hospital, que está com um especialista na área: “Há 33 anos fazemos transplante renal e há 13, de fígado. Deixamos de realizá-los, colocando em risco a população. Há duas crianças, cujos doadores são os pais, esperando pela cirurgia que não pode ser realizada”.
Duas pacientes que estavam na fila por cirurgia morrem
Morreu na sexta-feira, aos 11 anos, a menina Dricielle de França, de Macaé. Ela esperava por um transplante de rim desde dezembro de 2011. No dia 23 de fevereiro, fora procurada pela unidade porque havia um órgão para ela, que não pode vir ao Rio naquele dia pois sua mãe não tinha dinheiro. O hospital não providenciou o transporte da criança, e o órgão foi para outra paciente.
Há um ano na fila para transplante, Ana Paula Ferreira, de 3, morreu domingo. Segundo o Ministério da Saúde, a menina e o seu pai, o doador, não tinham condições de passar pela cirurgia. No dia 11, a criança apresentou complicações e foi internada na UTI pediátrica do HFB.
O órgão informou que está recompondo o setor de transplantes da unidade, antes formado por três médicos — um se aposentou e o segundo retornou à instituição de origem. E um médico habilitado para a cirurgia não é o suficiente, devido à complexidade do procedimento.
Estado promete transplante em abril
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a partir de abril, o Hospital Estadual da Criança passará a fazer transplantes. A unidade terá capacidade para realizar até 20 cirurgias de rim e 20 de fígado por mês.
A coordenação do Programa Estadual de Transplantes (PET) — que regula o sistema de transplantes no Rio — tem atuado para compensar a falta do serviço em Bonsucesso, enviando pacientes e órgãos para serem transplantados fora do estado.
O PET afirma que adultos ou crianças que estão na fila da unidade poderão ser transplantados em outros locais, assim que conseguir órgão. O telefone do Disque-Transplante é 155.
segunda-feira, 18 de março de 2013
CUIDADOS COM A CRIANÇA : AFOGAMENTO
O afogamento é o resultado da dificuldade ou da impossibilidade de respirar por afundamento em qualquer líquido. Pode levar à parada cardiorrespiratória e ao estado de choque.
Se as funções respiratórias não forem restabelecidas dentro de 3 a 4 minutos, as atividades cerebrais cessarão totalmente, causando a morte. Por essa razão é necessário realizar socorro rápido e imediato.
Como agir:
- Peça socorro a pessoas habilitadas (salva-vidas) e não tente fazer o salvamento amenos que tenha sido treinado para isso
- Retire a vítima da água usando algum objeto que flutue, puxando-a para um local seguro
- Evite tentar o salvamento sozinho e sem recursos materiais (boia, corda,
embarcação etc.)
- Se a vítima estiver lúcida, coloque-a deitada e vire-a para a direita, com a
cabeça mais elevada em relação ao tronco. Acalme-a, mantenha-a aquecida e, se
ela ingeriu boa quantidade de líquido, transporte-a imediatamente ao hospital
- Se o afogamento originar parada cardiorrespiratória, realize a reanimação
cardiopulmonar (ver item “parada cardíaca”) ou solicite que alguém habilitado para
tal faça isso. A vítima deve ser conduzida o mais rápido possível ao hospital.
- Em caso de hipotermia (temperatura corporal abaixo de 35° C), aqueça-a e conduza-a ao hospital.
Como prevenir:
- Após ingerir alimentos espere no mínimo 1 hora para entrar na água- Se ingerir bebida alcoólica, não entre na água
- Evite pular na água em locais desconhecidos, pois muitas pessoas se acidentam batendo com a cabeça em pedras, galhos e no fundo de rios
- Procure se banhar em locais onde haja salva-vidas, pois a quase totalidade dos
afogamentos acontece em locais desprotegidos
- Respeite a sinalização do local e a orientação dos salva-vidas
- Converse com o salva-vidas antes de entrar na água. Ele pode fornecer dicas
valiosas sobre correnteza, buracos e locais de maior risco para banho
segunda-feira, 11 de março de 2013
CUIDADOS COM A CRIANÇA: QUEIMADURA
terça-feira, 5 de março de 2013
CUIDADOS COM A CRIANÇA : MAIS ATENÇÃO A SAUDE PUBLICA ,INSETOS
Quando percebeu o perigo, o homem chamou a equipe de enfermagem. Ainda de acordo com ele, os enfermeiros foram bastante solícitos e trocaram a peça rapidamente.
Porém, o pai da criança reclama da falta de estrutura no hospital. “O ar-condicionado da UTI está quebrado há meses, então eles deixam as janelas abertas. A consequência disso é que entram muitos insetos no quarto”, afirma o pai, que não quis se identificar para preservar a criança.
Sobre o caso, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde informou, em nota, que nenhum sistema, em nenhuma instituição, está completamente imune à entrada de pequenos insetos. A pasta afirmou ainda que o equipamento não estava em uso no momento em que o bicho foi encontrado e, por isso mesmo, estava sujeito à entrada de insetos.
Sobre o ar-condicionado da UTI pediátrica, a assessoria informou que já foram realizados os reparos necessários e o aparelho está funcionando dentro da normalidade.
A menina tem 2 anos e está internada no conjunto hospitalar há seis meses devido a uma síndrome rara de atrofia muscular. “Existem dias em que ela está bem, mas há dias em que não está, mas queremos tirá-la de lá o quanto antes”, afirma o pai.
domingo, 3 de março de 2013
A PRATICA DE BULLYING PODERA VIRAR CRIME
De acordo com a Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (Pense), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 21% dos casos de bullying ocorrem nas salas de aula, mesmo com os professores presentes. Classificado como "intimidação vexatória" pela proposta do novo Código Penal, o bullying - ato de agredir fisicamente ou verbalmente algum menor de idade, de forma intencional e continuada - poderá ser considerado infração se for praticado por adolescentes.
O autor da prática, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, receberá medidas socioeducativas, como prestação de serviços, acompanhamento e internação e poderá resultar em até quatro anos de prisão quando o autor for maior de idade.
Além da proposta do novo Código Penal, as organizações analisaram 375 projetos em tramitação na Câmara e no Senado que tratam de temas envolvendo o público infantojuvenil. Entre os temas considerados prioritários estão a restrição de propaganda para crianças, o debate sobre a internação compulsória de crianças e adolescentes usuários de drogas a redução da maioridade penal.
A adolescente Isabella Coelho Araújo, integrante do projeto Onda: Adolescentes em Movimento pelos Direitos disse ser contra a redução e defendeu a melhoria nas medidas socioeducativas. "O caminho é a gente investir em medidas para recuperar esses jovens."
As organizações não governamentais defendem ainda a aprovação do Plano Nacional de Educação. Atualmente o projeto encontra-se no Senado. Após a aprovação na Casa, será encaminhado novamente à Câmara. A expectativa é que seja aprovado ainda em 2013. O plano, encaminhado ao Congresso em dezembro de 2010, contém as metas para os próximos dez anos na educação.
"O objetivo é construir uma agenda de prioridades para os temas relacionados a crianças e adolescentes que estão no Congresso, disse a assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Cléo Manhas. As organizações consideram necessário mobilizar a sociedade e o Parlamento para questões considerados sensíveis. "Queremos realizar audiências públicas para debater este e outros temas, vamos fazer também uma carta pública e um abaixo-assinado virtual para pedir a retirada do bulliyng do Código Penal. Estamos sendo proativos," acrescentou Manhas.
sábado, 2 de março de 2013
DIREITOS DA CRIANÇA : NOVA LEI DA ADOÇÃO
Na avaliação do promotor da Vara da Infância e Juventude de Cuiabá, José Antônio Borges, a Justiça e o Estado precisam ser rápidos na solução desses problemas. A nova lei propõe um modelo que dispensa os abrigos e prevê a instituição de famílias acolhedoras. Essas famílias cuidariam das crianças até que elas encontrassem um novo lar. Para o promotor, a proposta é interessante, mas ele ainda tem reservas sobre a sua funcionalidade. Se de um lado a proposta é positiva porque pode transformar famílias acolhedoras em futuros lares adotivos, do outro pode originar problemas futuros, criados pelos laços de amizade e amor que possam vir a unir as famílias às crianças, que podem não desejar mais voltar para a casa da família biológica, na maior parte das vezes mais humilde.
Em Cuiabá existem 46 crianças abrigadas, sendo que 619 já passaram pelos abrigos públicos de janeiro a setembro deste ano. Em pelo menos 50% dos casos, o que levou o poder público a retirar a criança da convivência dos pais foram maus-tratos. A outra metade foi a pobreza e as consequências que ela traz, como falta de saúde, educação e moradia. No Distrito Federal, há 163 crianças e adolescentes a espera de adoção. 93 têm entre doze e 18 anos e muitos entraram ainda bebês ou crianças pequenas. Em todo o Brasil, esse número chega a três mil.
De acordo com o chefe do Serviço de Adoção da 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF, Walter Gomes Sousa, não faltam famílias já cadastradas e habilitadas à espera de um filho adotivo. São 419 casais na fila de adoção, quase três vezes mais do que o número de crianças que precisam de um novo lar. Mas, segundo ele, o problema é que 99% destas pessoas querem um bebê recém-nascido, ao passo que a maior parte destas crianças têm mais de cinco anos de idade.
sexta-feira, 1 de março de 2013
CUIDADOS COM A CRIANÇA : NÃO DEIXE MOEDAS POR PERTO
Ela foi submetida a exame de endoscopia no estômago, mas os objetos não foram localizados. Em seguida a criança passou pelo setor de raio-x, que identificou a posição das moedas no intestino grosso.
Segundo a assessoria de imprensa do HC, Ana Júlia recebeu um laxante indicado por uma médica e aguarda o efeito do remédio em um quarto. Pela localização das moedas, que estão sobrepostas e grudadas a um pedaço de fita adesiva, não será preciso ser feito outro procedimento. Inclusive, a criança poderá ter alta do hospital durante à tarde.
No primeiro exame de raio-x as moedas estavam localizadas no estômago. Por isso, a endoscopia foi feita somente neste órgão.
Até terça-feira o prontuário médico da Santa Casa de Pederneiras informava que a criança estava com febre. Nesta quarta-feira, a assessoria do HC afirmou que a temperatura da menina já voltou ao normal. Ana Júlia ficou internada desde quinta-feira (21) no Pronto-Socorro em Pederneiras.
Ocorrências e orientações
A pediatra da Faculdade de Medicina, Joelma Gonçalves Martin, afirmou na terça-feira ( que não há risco de saúde para a menina. “Não há problema ela estar com as moedas, principalmente se elas se localizarem no estômago. Em geral, 99% dos casos de crianças que sofrem a ingestão da moeda, elas eliminam esse corpo estranho em até uma semana. Portanto, não há maiores problemas de as moedas ficarem ali até poder ter um procedimento para poder retirar as mesmas”.
A moeda é redonda e não tem material tóxico para o organismo. A pediatra alerta sobre outros objetos. “Tomar cuidado com materiais pontiagudos e de metal e também baterias de aparelhos eletrônicos. As baterias podem causar a corrosão das mucosas e têm que ser retiradas”.
Joelma Gonçalves Martin também lembra a diferença de procedimento em relação ao caso de a criança se engasgar. “Se ela estiver com tosse efetiva, deixa tossir que o objeto será deslocado e vai para o estômago. Agora, se ela não estiver tossindo e, sim, engasgando, a criança pode estar roxa, com falta de ar e não consegue falar tem algumas técnicas. Mas se ela estiver inconsciente, tem que ir imediatamente procurar o Pronto-Atendimento”.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
FEBRE ALTA
A temperatura do corpo atinge seu nível mais baixo entre as 2 e as 4 horas da manhã, e ainda é relativamente baixa na hora que acordam, subindo lentamente até atingir entre as 18 e as 22 horas o ponto máximo ( até 37.5) sendo considerado febre-temperatura acima de 37.8.
O organismo infantil geralmente tolera bem a febre. Admite-se mesmo que o aumento de temperatura concorra para aumentar as eficiência das defesas do corpo contra infecção. A intensidade da febre não é sinal de gravidade da doença.
Existem alterações concomitantes a febre como, perda de apetite, sonolência, dores no corpo, irritabilidade.
Quando a temperatura ultrapassa 38º C deve-se utilizar antitérmicos banhos mornos, roupas frescas e administrar muitos líquidos para as crianças. Os sinais e sintomas associados a febre devem ser observados e a criança encaminhada para o serviço médico.
O que aterroriza os pais em relação a febre é a convulsão febril que se instala quando a temperatura aumenta bruscamente em crianças sensíveis.
Estudos mostram que a convulsão febril é benigna que não há prejuízo na capacidade neurológica.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
AFOGAMENTO - COMO EVITAR E CUIDADOS
Outro fator que contribui para que o afogamento seja um dos acidentes mais letais para crianças e adolescentes é que o mesmo acontece de forma rápida e silenciosa. Vamos imaginar um banho de banheira de um bebê:
• Ao deixar a criança na banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança fique submersa;
Um adulto deve supervisionar de forma ativa e constante as crianças e adolescentes, onde houver água, mesmo que saibam nadar ou que os lugares sejam considerados rasos. Seguem algumas dicas para prevenir afogamentos com crianças:
• Sempre nadar com um companheiro. Nadar sozinho é muito perigoso;
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
DENGUE COMO COMBATER : Citronela, o repelente ecológico
Óleo de citrolena para o corpo
Misture uma parte de óleo essencial de citronela (de boa procedência) com duas partes de óleo de amêndoa, uva ou camomila. Para bebês, a mistura pode ser mais diluída, feita com uma parte de óleo essencial para três de óleo-base.
Dentro de casa
Para ambientes com até 16 m2, pingue três gotas do óleo essencial de citronela na água de um difusor (peça de cerâmica encontrada em farmácias homeopáticas e casas especializadas em aromaterapia). Se necessário, renove a água com essência a cada cinco horas. A aromaterapeuta Maria Mizrahi recomenda ligar o aparelho duas ou três horas antes da utilização do ambiente, pois o aroma é cítrico e pode irritar as vias respiratórias ou causar sensação desagradável.
No vaso, no canteiro e no jardim
Por ser um tipo de capim, a citronela é de fácil multiplicação e não requer grandes cuidados. Reparta as mudas (tiradas de uma touceira ou adquiridas em lojas de jardinagem), corte as folhas e enterre o talo verde com um chumaço de raiz numa cova de tamanho proporcional, cavada em lugar ensolarado. Cubra com terra misturada a material orgânico (esterco de galinha ou gado). A planta atinge 1 m de altura e de circunferência e não costuma atrair pragas.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
DOENÇAS RARAS E A LUTA CONSTANTE
Família faz campanha para realizar tratamento do filho em clínica no Peru.
Menina de 2 anos conseguiu terapia gênica pioneira em instituto da Itália.
Desde os 2 anos, Carlos Eduardo não se movimenta. Atualmente, ele não fala e se alimentar por meio de uma sonda. A única esperança para controlar os sintomas da doença, que levam à morte, é um transplante de células-tronco retiradas da medula óssea, que, além de caro, não tem reconhecimento científico. “Mesmo se não der certo, pelo menos eu tentei”, disse a mãe da criança.
Sem diagnósticos positivos para o filho no Brasil, Ana Maria buscou ajuda em uma clínica em Lima, capital do Peru. A criança já realizou a primeira etapa do procedimento experimental e agora os pais querem concluir o tratamento.
A busca de ajuda no exterior também foi o caminho encontrado para a filha mais nova , Ana Carolina, quando ela tinha apenas 1 ano. Mas em condições bem diferentes. A menina faz parte de um programa que alia células-tronco à terapia gênica realizado no Instituto São Rafael, em Milão, na Itália.
se mostra ativa
Para o neurologista infantil Helio Van der Linden, que cuida das duas crianças em Goiânia, o caso de Ana Carolina é, até o momento, um sucesso. No entanto, o especialista desaconselhou a ida dos pais ao Peru. Ele explicou o motivo: “Todo tratamento que não tem respaldo no meio médico, em fase de pesquisas, de maneira alguma pode ser comercializado. Não se pode cobrar para a realização de um tipo de tratamento que ainda não se sabe sobre a sua eficácia e, sobretudo, segurança”.
Apesar do alerta do especialista, após o tratamento de Ana Carolina, os pais concentraram as forças em Carlos Eduardo. Mesmo sabendo que um resultado igual ao da menina não é possível para o filho mais velho, Ana Maria e Wesley iniciaram uma campanha para tentar conseguir o dinheiro da viagem.
O custo é alto, estimado em cerca de R$ 135 mil. Só pelo procedimento a família deveria desembolsar US$ 65 mil, divididos em duas parcelas de U$ 32.500, uma para cada uma das visitas necessárias para as aplicações de células-tronco. Fora os gastos com passagem, alimentação e hospedagem para os pais e a criança.
Com a ajuda de uma paróquia da capital, os pais conseguiram parte do dinheiro para irem para o país vizinho em junho deste ano, quando Carlos Eduardo fez a primeira etapa do tratamento. Agora, precisam de uma nova aplicação nos próximos três meses, e a família corre contra o tempo para conseguir arrecadar o dinheiro que ainda falta para a viagem.
"Temos R$ 22 mil e um carro para leiloar, que sobraram da primeira etapa da campanha, mas precisamos de mais", contabilizou o pai da criança.
A família garante que Carlos Eduardo apresentou melhoras após a primeira aplicação. “Ele babava o tempo inteiro, agora não baba mais. Ele já consegue até engolir água e até mordeu meu dedo”, diz a mãe com empolgação.
Para o pai de Carlos, o filho está mais tranquilo. “Ele ficava muito nervoso, dava crises e chorava bastante”, relata.
Por questões éticas, o neurologista infantil Helio Van der Linden não comenta o tratamento ao qual Carlos Eduardo foi submetido. Mas o médico se mostrou bastante otimista com os resultados obtidos por Ana Carolina no Instituto São Rafael.
Drama
Ana Maria conta que o filho era um bebê normal, mas começou a apresentar dificuldades de locomoção pouco antes de completar o segundo ano de vida. "Ele estava ruinzinho para andar e, quando fez 2 anos, perdeu todos os movimentos. Foi muito rápido. O médico pediu uma ressonância e, antes de sair o resultado, ele não andava mais", lembra a jovem.
Daí em diante, a família começou a vivenciar um drama. "Foi um baque tão grande quando o médico falou que era uma doença degenerativa e não tinha cura. Procurei três neurologistas e eles eram bem pessimistas, falavam que o meu filho ia morrer", relatou.
Mas os pais de Carlos Eduardo não desistiram. Pesquisando na internet, Ana Maria encontrou um caso semelhante ao do filho que estava sendo tratado no Peru. A possibilidade acendeu as esperanças, mas duas barreiras impediam a família de seguir em frente: o alto preço cobrado e a incerteza da idoneidade da clínica.
O casal continuou a peregrinação em busca de um especialista que desse alguma esperança. Os pais de Carlos Eduardo chegaram, então, ao neuropediatra Hélio Van Der Linden Júnior, no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia. Apesar de confirmar o diagnóstico dos outros especialistas, Van Der Linden alertou a família para outra questão importante: a filha menor provavelmente teria a mesma doença.
De acordo com o neurologista infantil, geralmente, após a leucodistrofia metacromática se apresentar em um filho do casal, o irmão mais novo também é acometido pela doença. O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento.
Com a ajuda do médico, os pais conseguiram incluir a filha mais nova na terapia experimental realizada na Itália. A família viajou para a Europa em outubro de 2011.
No primeiro mês, Ana Carolina passou por uma bateria de exames. Havia sinais da doença nos nervos e uma ressonância magnética apontou uma mancha na cabeça da menina.
Em novembro, a menina passou por uma etapa de terapia gênica e ficou 48 dias internada. No mês de maio, a família voltou com Ana Carolina para a Itália. Ela passou por uma nova bateria de exames e, segundo os pais, tudo parecia bem. “Ela fez outra ressonância e a mancha na cabeça desapareceu”, conta a avó, a costureira Ivanilde Miranda Rocha, 47 anos, que acompanhou todo o processo.
“Esse tratamento foi tudo, porque, se não tivesse feito, agora ela estaria igual ao Carlos”, diz a mãe. A inclusão de Ana Carolina no programa do hospital italiano só foi possível porque a doença foi descoberta nos primeiros meses de vida da criança.
Carlos Eduardo não teve a mesma oportunidade. Quando os pais obtiveram o diagnóstico do problema, ele já havia perdido todos os movimentos.
Esperança
Já se passaram nove meses desde que Ana Carolina se submeteu à terapia experimental na Itália. Até agora, ela não desenvolveu os sintomas clássicos e graves da doença. Continua andando, falando, correndo, com desempenho cognitivo normal para a sua idade.
Na atual idade dela, Carlos Eduardo já não andava mais. “Caso ela não tivesse sido submetida ao tratamento, já teria manifestado sinais clínicos da doença, da mesma forma como aconteceu com seu irmão. Contudo, ainda há um longo período de seguimento e realização de exames para que o tratamento seja considerado curativo de maneira definitiva”, disse o médico Van der Linden.
“Caso se confirme o sucesso que todos esperamos no caso da Ana Carolina, será sem dúvida uma janela de oportunidade que se abre para o tratamento de doenças genéticas e degenerativas. O uso de células-tronco e a terapia gênica são a esperança de milhões de pacientes”, explicou o neurologista.
Pioneirismo
O neurologista infantil Helio Van der Linden informou que o Instituto São Rafael, em Milão, tem desenvolvido uma linha de pesquisa baseada em terapia gênica nas doenças lisossomais, grupo que inclui boa parte das leucodistrofias. Este tratamento consiste no transplante, com a obtenção de células-tronco do tecido da medula óssea do próprio paciente, e a incorporação e integração do gene da enzima deficiente, a arisufatase A, através da utilização de um vetor viral. Esse vírus seria capaz de levar para dentro do núcleo das células-tronco obtidas o material genético capaz de produzir a enzima.
sintomas da doença
Este tratamento pioneiro está cadastrado como protocolo clínico de pesquisa, é experimental e altamente complexo. Não existem centros no Brasil que conduzam este tipo de pesquisa. “Como o grupo da Itália está recrutando pacientes das formas infantil tardia e juvenil precoce para tal tratamento, fizemos contato com a Dra. Alessandra Biffi, que aceitou a introdução da Ana Carolina no protocolo e o tratamento foi realizado”, explicou o médico.
Doença
A leucodistrofia metacromática é uma doença geneticamente determinada bastante rara que leva a uma destruição da mielina, um tipo de “encapamento” do nervo que permite que o estímulo se propague, explicou o especialista em neurogenética Fernando Kok, do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP). A falta de produção da enzima conhecida como arilsulfatase A, segundo o médico, é a causa do mal que leva à perda da coordenação motora, da habilidade de andar, falar, ouvir, enxergar e interagir.
Estima-se que este tipo de leucodistrofia ocorra em 1 para cada 100 ou 200 mil nascimentos, sendo encontrado no mundo todo. Não há dados estatísticos brasileiros. Segundo Fernando Kok, ele é mais frequente quando os pais são de alguma forma aparentados.
em melhora dos filhos
De acordo com Kok, existem estudos no país conduzidos com apoio de laboratórios farmacêuticos, de se realizar a infusão da enzima deficiente (arilsulfatase A) por meio de uma cânula inserida diretamente no cérebro. A expectativa é de que esta enzima seja capturada pelas células e, com isso, se conseguiria repor a enzima deficiente, evitando a instalação/progressão dos sintomas. No entanto, o especialista destaca que as pesquisas estão em fase "bastante inicial".
Sobre a busca de tratamentos oferecidos por clínicas no exterior, o neurogeneticista afirma que os procedimentos alternativos são realizados, na sua maior parte, em países que carecem de uma regulamentação. Segundo ele, o que é feito na China, no Peru, em Barbados e na Ucrânia não tem acompanhamento apropriado, aprovação por comissão de ética em pesquisa e validação científica.
"É muito importante que existam terapias inovadoras para doenças até o momento sem tratamento efetivo, mas isto tem de ser feito com supervisão externa, aprovação da comissão de ética, acompanhamento adequado e objetivos mensuráveis. Tem ainda que, obrigatoriamente, ser gratuitas", avalia Fernando Kok.
Para ajudar
As pessoas que quiserem ajudar a família podem contribuir com doações para a Agência 7934 na Conta Poupança 06325-1/500 do Banco Itaú, no nome de Carlos Eduardo Fernandes Rocha. Para informações o telefone disponível é (62) 9257-0083. O extrato mensal da conta é afixado no mural da Igreja Sagrada Família, na Vila Canaã, em Goiânia.
Células-tronco
As células-tronco são células que possuem grande capacidade de transformação e, por isso, podem dar origem a diferentes tecidos do corpo humano. Elas são retiradas principalmente do cordão umbilical e da medula óssea.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
OBESIDADE INFANTIL AINDA MAIS CEDO
Prevenir o ganho de peso das crianças e evitar uma evolução para o quadro de obesidade é o grande desafio atual dos pediatras brasileiros. O número de crianças pequenas acima do peso é cada vez maior: dados do IBGE já mostraram que em meninos e meninas entre 5 e 9 anos as taxas de obesidade cresceram cerca de quatro vezes em um período de dez anos, de 4,1% a 16,6% e 2,4% para 11,8%, respectivamente. Por isso, crianças estão apresentando doenças antes quase que exclusivas de adultos, como a síndrome metabólica, convivendo com hipertensão, colesterol alto e diabetes desde cedo.
Diante desse quadro, existe a necessidade de frear esse crescimento o mais depressa possível. "A percepção dos pais é totalmente equivocada. Muitos não reconhecem que o filho está acima do peso e outros acham que gordura é saúde", explica Virgínia Rezende Silva Weffort, presidente do departamento de nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Cuidado começa no pré-natal — Em geral, o momento mais claro do acúmulo de gordura começa na faixa dos dois anos de idade, quando a criança começa a ter acesso a outros alimentos e uma dieta menos restritiva. Também nessa fase, a ida ao pediatra fica cada vez menos frequente – ocorrendo somente por conta de doenças pontuais. "O pediatra precisa assumir o papel de alertar a família. Ele sabe quando a curva do peso não está bem. Mesmo que o pai leve só para tratar uma amigdalite, é preciso alertar. Mas eles não fazem isso, ficam constrangidos de falar em obesidade quando o motivo da consulta é outro", diz Durval Damiani, endocrinologista pediátrico do Hospital das Clínicas de São Paulo.
As orientações de uma dieta ideal para a prevenção da obesidade devem começar desde o pré-natal. Weffort explica que as placas de gordura nos vasos começam a ser formadas dentro do útero, por conta da influência da dieta da mãe e de fatores genéticos. Depois do nascimento, a formação ocorre de acordo com a alimentação complementar da criança. "Quanto pior a alimentação, mais rápido as placas podem se formar. Isso aumenta a pré-disposição para hipertensão, diabetes, acidente vascular cerebral, entre outros", diz Virgínia Weffort.
Até o sexto mês do bebê, é preciso garantir que a alimentação ocorra somente por leite materno, já que pesquisas mostram que isso diminui o risco de se tornar uma pessoa obesa no futuro. Na alimentação complementar, os pais costumam errar nos ingredientes da papinha. Em vez de repetir o mesmo sabor várias vezes na semana, é preciso variar os sabores, com todos os nutrientes e não só carne – por exemplo.
Exemplo dos pais — No momento em que a criança começar a partilhar dos hábitos alimentares da família, é preciso redobrar a atenção. O exemplo dado pelos pais é importante nessa transição e pode determinar o peso futuro da criança. "Muitas mães estão obesas. Quando elas escutam que o filho está acima do peso, dizem que só eles precisam fazer dieta", afirma Weffort. Cada paciente tem uma história diferente, por isso, pediatras devem adotar estratégias que funcionem para cada criança. "Precisamos entender melhor a obesidade. Existe uma relação genética, a diferença de paladar, se você gosta ou não de determinados alimentos, se faz ou não atividades físicas", diz Durval Damiani.
O endocrinologista acredita que é preciso haver uma mobilização dos médicos, das famílias e também das escolas — não só no ensino de uma nutrição ideal, como também na disponibilização de produtos mais saudáveis. "Todo mundo sabe que tratamento da obesidade implica em adoção de hábitos saudáveis como dieta e exercício. Agora, depois que ela está instalada é muito mais difícil para o paciente. Por isso, a importância da prevenção", diz Damiani. Segundo ele, as taxas de sucesso de tratamento de obesidade em crianças é muito baixa e não passam de 10% nos pacientes que conseguem retornar para o peso normal.
Algumas estratégias podem ajudar na reeducação alimentar e pequenas perdas e mudanças de hábitos são capazes de reduzir os riscos relacionados a doenças que surgem com o excesso de peso. Confira na lista abaixo:
QUANTIDADE
A redução do tamanho das porções é uma estratégia eficaz para ser adotada. Não é preciso excluir e substituir todos os alimentos que a criança gosta, apenas reduza a quantidade consumida.
NOVIDADE
Em um segundo momento, os pais devem apresentar e estimular o consumo de alimentos que a criança nunca provou. É possível dar um visual diferente para saladas e legumes, por exemplo.
PREPARO
Mudar o preparo dos alimentos reduz significativamente a quantidade calórica presente neles. Por exemplo, substituir um filé à parmegiana com batatas fritas por um bife grelhado e batatas assadas.
ENSINO
Quando a criança tiver idade suficiente para entender, vale a pena explicar o papel dos alimentos para uma vida saudável e sem complicações de saúde.
ATIVIDADE
Indica-se limitar o tempo de atividade sedentária (televisão, computador, videogame) até duas horas por dia. Além disso, é preciso estimular a prática de 60 minutos diários de atividade física.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
LEUCEMIA ATINGE 30 % DAS CRIANÇAS
Leucemia atinge 30% das crianças e adolescentes com câncer em Fortaleza
Os sinais da doença podem ser facilmente confundidos com os de quadros bastante comuns em crianças, como infecções
domingo, 1 de janeiro de 2012
FELIZ ANO NOVO
QUERO DESEJAR PARA TODOS QUE VEEM MEU BLOG E QUE ACOMPANHAM O MEU PROJETO , QUERO AGRADECER DE CORAÇÃO E ASSIM QUE POSSO VO POSTANDO NO MEU BLOG PROJETO MINHA CRIANÇA .
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Criança é encontrada morta dentro de açude em São José de Espinharas no Sertão
domingo, 27 de novembro de 2011
Adolescente de 14 anos pega arma do pai para brincar, atira acidentalmente e mata irmão de apenas 11 anos
Sentado em frente à casa do menino, na quadra 1 da rua Emilio Alberto Ciniciato, no Núcleo Edson Silva, Antonio se mostrava inconsolável.
A tragédia aconteceu na manhã desta sexta-feira (25). Lucas estava em casa com o irmão mais velho, que tem 14 anos.
Ambos viviam com o pai, o agente penitenciário Adriano José Gomes, 37, que havia saído para dar carona a um vizinho. “Eu não dirijo. Ele foi me levar na auto-elétrica. Foi coisa de cinco minutos”, contou Davi da Silva, 49, vizinho da família e colega de Adriano.
Quando Davi e Adriano retornaram, a PM já estava em frente à casa. “Se a gente imaginasse isso, tinha levado as crianças junto”, lamentava Davi.
Disparo
A arma utilizada no crime, um revólver calibre 38, está registrada no nome de Adriano. Ele trabalha como agente na Penitenciária 1 de Balbinos, a 72 km de Bauru.
De acordo com informações dos policiais que atenderam a ocorrência, Adriano teria deixado a arma sobre o armário da cozinha, e saído com a intenção de voltar logo.
Porém, com o pai fora de casa, o filho mais velho pegou o revólver para brincar. Então, aconteceu o disparo que acertou a cabeça de Lucas. Os meninos estavam na sala da casa. Lucas morreu no local.
Desesperado, o irmão mais velho foi para a rua gritando por socorro.
“Cheguei na casa e o menino estava sofá, agonizando. O outro estava desesperado, falava ‘matei meu irmão”, relata o pedreiro Wellington dos Santos, 28. Foram os vizinhos que chamaram a polícia e o resgate.
Família
O avô dos meninos explica que eles tinham uma relação saudável. “Brigavam como acontece em qualquer família, coisa de irmão”, diz.
A mãe dos meninos, Sandra Cardoso, está separada de Adriano há dois anos e não mora na residência.
Ela esteve no local e foi encaminhada ao PS Central, junto com o filho mais velho e o ex-marido. Todos estavam em estado de choque. O casal tem ainda outro filho, de 4 anos.
Crime com arma já abalou a cidade
Em 2010, outro crime provocado por arma de agente penitenciário abalou Bauru: o ex-agente penitenciário Alexandre Zambonaro matou Maurício Yamanoi (o Japa) e José de Nazaré Mendes.
Autor do disparo não tinha porte de arma
O crime de 2010 aconteceu no bar Japa Lalá, propriedade de Maurício, no Higienópolis. Alexandre, que fazia tratamento psiquiátrico, não tinha porte de arma.
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Anos é o tempo máximo de detenção previsto para casos de omissão de cautela em guarda de arma de fogo.
Para delegado, trata-se de um homicídio culposo
De acordo com o delegado plantonista que atendeu a ocorrência, Mario Henrique de Oliveira, a morte do garoto de 11 anos será tratada como um caso de homicídio culposo – quando não há intenção de matar.
Ele explica que o adolescente autor dos disparos não deve ser julgado de acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) por se tratar de um acidente. “O ECA exige que, para que o adolescente seja apreendido, deve haver a intenção de matar.”
O delegado cita ainda o parágrafo 5º do artigo 121 do Código Penal, que faz referência aos casos de homicídio culposo. O parágrafo diz: “Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária”. O delegado ressalta que a família está visivelmente abalada.
A cena do crime foi preservada pela perícia técnica. A polícia deverá ouvir os envolvidos assim que eles estiverem em condições de prestar depoimento, já que todos encontravam-se em estado de choque.
De acordo com o boletim de ocorrência, Adriano chegou a informar aos policiais que não costuma deixa a arma em casa, mas havia deixado desta vez, porém, escondida e sem munição. “Vamos apurar se houve omissão de cautela de guarda de arma”, diz o delegado
Dupla assalta casal e ameaça criança
Segundo informações do chefe de operações, Francisco Assis, da Seccional do Guamá o casal estava levando seu filho para um atendimento médico quando foram abordados pelos dois investigados. “Os dois estavam sentados no caminho do casal. Quando eles avistaram a bicicleta resolveram levantar e abordar. Eles estavam com uma arma que foi apontada para a cabeça da criança”. Nessa ação, os investigados conseguiram levar apenas a bicicleta das vítimas.
O que Artur e Daniel não esperavam é que a polícia fosse passar nas proximidades do local no momento da sua fuga. A arma do crime que antes estava em posse dos acusados, havia sido abandonada em um matagal na mesma passagem, quando uma viatura foi parada pelas testemunhas do assalto que entregaram a arma calibre 38 e informaram para os PMs que os acusados tinham acabado de fugir. A viatura saiu em perseguição dos acusados até conseguir prendê-los.
Artur e Daniel negaram qualquer tipo de envolvimento com o crime, mas as vitimas identificaram os dois pelas roupas que usavam, já que eram as mesmas do momento do crime. Os dois já têm que passagem pela policia também por roubo. Eles serão autuados por porte ilegal de arma e novamente por roubo.
VENDA DE DROGAS
Diego Santos Santana, 27 anos, foi preso após a Polícia Civil realizar uma verificação de drogas em uma casa na passagem Moraes no bairro do Guamá. Ele estava foragido desde 2009 após ter sido condenado por outros roubos. Ele foi encontrado na sua residência. De acordo com o chefe de operações Francisco Assis, havia uma suspeita de que na residência de Diego houvesse drogas. “A polícia recebeu denuncias de que naquele local havia drogas. Foram até lá e cercaram a casa. E lá dentro estavam Diego e os quatro filhos e nada foi encontrado”, explicou.
Com o imóvel cercado, o desespero cresceu e o suspeito ainda tentou fugir pelo telhado da casa. “Ele está todo machucado, pois se arranhou todo na tentativa de fuga”, comentou Assis. Por causa da tentativa de fuga, os PMs tiveram que efetuar alguns disparos de advertência. Como não conseguiu fugir, a única opção de Diego era se entregar.
Diego não quis conversar com a imprensa e será encaminhado para a Susipe onde irá continuar pagando pelos crimes de tráfico de drogas, roubo, porte ilegal de arma, dano ao patrimônio público e por um motim na seccional da Terra Firme, aos quais havia sido condenado. (Diário do Pará)
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Filho é resgatado nos braços de pai morto na Espanha
De acordo com um porta-voz dos bombeiros, em entrevista à Agência Efe, o pai buscou o filho na escola na última quinta-feira e, desde então, foram identificados como desaparecidos pela mulher do falecido e mãe da criança. Por causa da posição do pai na cena do acidente, os bombeiros concluíram que a morte não aconteceu imediatamente após a queda.
A criança foi transferida com vida para o hospital Reina Sofia, em Córdoba. Em comunicado oficial, um porta-voz do hospital afirmou que a criança está consciente e evolui bem, apesar de um machucado profundo na testa
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Tinha do Couro Cabeludo
Alopecia Areata
Psoríase
Melhora com a exposição solar e tratamento adequado. O arsenal inclui xampus à base de alcatrão e ácido salicílico, que tem ação queratolítica (ou seja, afinam a pele), loções de corticoesteróides (anti-inflamatorio) de aplicação tópica e infiltrações nos locais mais persistentes das placas. Outras opções terapêuticas para os casos mais graves ou intensos incluem a tomada de comprimidos de acitretina, um derivado da vitamina A e PUVA.
Dermatite seborreica
Pode-se ainda fazer aplicações de LED (luz emitida por diodo), que tem ação antiinflamatória, gomagem (uma espécie de peeling capilar) e aplicação de luz UVA.