De acordo com nota da prefeitura, os psicólogos conversam primeiro com as crianças e, em seguida com os pais ou responsáveis que os acompanham no atendimento a fim orientá-los como tratar do assunto em casa.
A professora Rosileide Queiros de Oliveira, que foi atingida pelo disparo, deve ser ouvida na quinta-feira (29) pela Polícia Civil dentro das dependências do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ela está internada no local desde a última sexta-feira (23).
De acordo com a polícia, a delegada Lucy Fernandes, do 3º Distrito Policial, deve ouvir, um dia antes, na quarta-feira (28), o pai, a mãe e o irmão mais velho do menino de dez anos.
Ainda nesta quarta-feira, Rosileide deve ser operada mais uma vez em São Paulo. A informação é da assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas. A nova cirurgia será feita no joelho esquerdo.
De acordo com a equipe médica, a intervenção ocorrerá para fixar a rótula – ao ser baleada, ela fraturou o joelho. A professora já foi operada na região do abdome para remover uma bala.
Mais depoimentos
Na tarde de segunda-feira (26), a delegada ouviu a diretora da escola, depoimento que inicialmente estava previsto para a última sexta-feira (23).
- "Cena difícil de esquecer", diz aluno
A escola estará fechada para atividades escolares até esta quarta-feira. Até então, psicólogos estarão de plantão para atendimento a alunos e funcionários.
O crime
O aluno da 4º série entrou na sala de aula e atirou na professora por volta das 15h50 de quinta-feira (22). Em seguida, ele saiu da aula e disparou dois tiros contra a própria cabeça. No momento estavam na sala de aula 23 alunos. Tanto o estudante quanto Rosileide foram socorridos com vida.
O menino foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, na avenida Kennedy, em São Caetano, e teve duas paradas cardíacas. Ele morreu às 16h50. A professora foi levada de helicóptero da Polícia Militar e, em seguida, encaminhada ao Hospital das Clínicas, em São Paulo.