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terça-feira, 18 de outubro de 2011

VIVENDO O PROJETO MINHA CRIANÇA

AS CRIANÇAS SÃO O FUTURO DE UMA NAÇÃO ONDE A EDUCAÇÃO AINDA É RELAPSA E NÓS PAIS ATUAIS SOMOS VÍTIMAS DO NOSSO PRÓPRIO CONHECIMENTO E DIVERGÊNCIAS QUE FOMOS EDUCADOS , COMO SERÁ O FUTURO DO NOSSO PAÍS SE NÃO PODEMOS APENAS VER , TEMOS QUE LUTAR IR ÁS RUAS E PROTESTAR E PARA COM ESSA VERGONHA DE ESTAR SO OLHANDO , SOMENTE QUEM ESTA NA CLASSE MEDIA E ALTA E QUE FAVORECE COM ESSA POLITICA QUE TEMOS .

TEMOS QUE EDUCAR MELHOR NOSSAS CRIANÇAS E TER MAIS SEGURANÇA . SABEMOS QUE EM TODO LUGAR TEM VIOLECIA , MAS VAMOS TER MENOS AINDA .VAMOS VISAR O FUTURO DE NOSSAS GERAÇÕES .

sábado, 15 de outubro de 2011

Dia da Criança na Capital é marcado por brincadeiras

A data foi só de diversão, ontem, nas diversas programações preparadas pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Fortaleza para as crianças, nos parques Ecológico do Cocó e Adahil Barreto, no Estádio Presidente Vargas e na Cidade da Criança/ Parque da Liberdade.

As opções foram bem variadas, desde cama elástica e brinquedos infláveis até equitação e a prática de esportes, como o badminton, semelhante ao tênis, e o high jump, que proporciona pulos de mais de três metros ao aliar a cama elástica e cabos elásticos nos braços dos participantes, no evento "O Parque é das Crianças", no Parque do Cocó.

O estudante Talel Matias, de 15 anos, mora no Conjunto Palmeiras e sempre participa dos eventos do dia 12 de outubro. Desta vez, ele trouxe o primo Daniel, de 12 anos, e os dois não se importaram em enfrentar a fila sob sol forte para brincarem no high jump. "É uma boa opção no feriado", avaliou.
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Já Dani Kelly Silva, de sete anos, veio de Messejana com os pais, e esperava a sua vez para montar a cavalo, no serviço oferecido pelo projeto Cavaleiros do Futuro, parceria da Cavalaria da Polícia Militar com a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS). Mesmo sendo sua primeira vez na equitação, a menina mostrou-se corajosa. "Não tenho medo de nada", revelou.

Segundo o orientador da célula de gerência administrativa da STDS, Paulo Guedes, cerca de 2 mil crianças foram beneficiadas, entre os assistidos pelos projetos sociais do Governo do Estado, moradores das comunidades do entorno do Parque e os que foram trazidos dos semáforos pelos educadores sociais.

Do outro lado da cidade, na Cidade da Criança, a meninada riu a valer com a apresentação do espetáculo "Os Bufões", com a Banda Dona Zefinha.

Algumas mães reclamaram de não serem distribuídos alimentos nesta edição. "Já estou indo embora. Não tem merenda e a água é quente", lamentou a costureira Antônia Medeiros, moradora do Pirambu.

No Parque Municipal Adahil Barreto, eram muitas as famílias aproveitando as opções do "Criança Feliz". Além dos brinquedos, dois chuveiros foram instalados para aliviar o calor. Oficinas de balões e pintura também fizeram a alegria da criançada, que teve direito a algodão doce, picolé e pipoca. A dona de casa Lisiana Uchôa não se importou em pegar duas conduções e sair do Conjunto Nova Metrópole, em Caucaia, para o parque. "Não deixo de passear com a minha família", afirmou
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Reclamações
Já o assistente administrativo Agnaldo Aguiar criticou a falta de opções para quem mora na zona oeste da cidade. "Infelizmente, tudo se concentra neste lado da cidade", acredita.

Segundo Carliza Celedônio, um dos projetos que leva diversão para os pequenos, independente da área em que residem, é o Rua da Criança. Ela também adianta que, em 2012, poderá haver mais um local com programação infantil: a Vila do Mar, na Barra do Ceará.

PARA TODOS OS GOSTOSDivertimento com revoada de pipas e animação
Programação da tarde teve voos de "arraias", solidariedade, com o projeto "Sonhar Acordado", e maracatu
Só ficou em que casa ontem à tarde quem quis, pois não faltaram opções gratuitas de lazer na cidade para a meninada curtir seu dia junto com a família. A variedade foi grande. Teve revoada de pipas no estacionamento do shopping Iguatemi, brincadeiras, ações de solidariedade com o Projeto "Sonhar Acordado" e até desfile de foliões-mirins do imponente Maracatu Rei de Paus.

Retomando a tradicional brincadeira de soltar "arraias", centenas de famílias participaram, ontem à tarde, da revoada de pipas no Iguatemi.

O céu se coloriu, ganhou movimento mágico e fez os pais sentirem saudades da tal brincadeira de infância.

O comerciante Washington Luiz Ribeiro, 47, se confundia com o seu filho, tamanha era a ânsia do adulto pelo brinquedo voador. "Quando era criança, soltei muita arraia. Hoje, me sinto feliz de ver meu garoto aprendendo comigo. Devemos valorizar essas iniciativas de tirar os meninos da frente do computador, ocupar os espaços públicos e se divertir olhando para o céu e curtindo o vento", disse.

Responsável pelas oficinas realizadas para ensinar a feitura de pipas, o estudioso dos ventos, Silvio Voce, garantiu que é com iniciativas como essa que a tradicional brincadeira se renova. "Tinha muita gente se divertindo. Cerca de 18 mil pessoas participaram das atividades durante este mês, tivemos cerca de três mil pessoas, ontem, no estacionamento, e distribuimos duas mil arraias", frisou Voce.

Dedicação
Em outro canto da cidade, no bairro Luciano Cavalcante, cerca de 400 crianças, atendidas pelo Projeto "Sonhar Acordado" tiveram um dia de diversão no Laliboom Buffet. A iniciativa, com o apoio da TV Verdes Mares, ofereceu, além de agitação, muito afeto às crianças carentes atendidas pelo grupo.

Moradora do Vicente Pizon, a estudante Vitória Alves Ferreira, 9, não se continha de felicidade. "Nunca tive um dia das crianças tão legal como este. Está sendo maravilhoso", contou. A coordenadora geral, Lia Quinderé, comemorou os bons resultados e disse já se preparar para a atividade de Natal.

Para fechar o dia, cerca de 40 meninos, integrantes de um projeto do "Maracatu Rei de Paus", desfilaram pelas ruas do bairro Joaquim Távora lembrando as tradições negras.

"A manutenção das tradições depende dos mais novos. Devem ser estimulados", opinou o presidente do grupo, Francisco José Barbosa.

Crianças superam adultos na internet

São Paulo Uma em cada quatro crianças brasileiras usa internet, enquanto menos de 20% dos adultos acima de 45 anos têm esse costume, segundo pesquisa do Comitê Gestor da Internet (CGI) sobre o uso de tecnologias por crianças entre cinco e nove anos de idade.

Das 2.516 crianças ouvidas entre setembro e novembro do ano passado, 51% disseram já ter usado um computador, e cerca de metade delas (27%), internet. A partir do estudo, é possível entender como as crianças acessam a rede. Elas utilizam a internet principalmente para se divertir com joguinhos (90% das crianças) e fazer coisas da escola (45%). Enquanto 29% disseram já ter usado redes sociais, só 10% delas já enviaram um e-mail na vida.

As crianças de cinco a nove anos costumam acessar a internet principalmente em casa (42%) ou na casa de outra pessoa (21%). O número de crianças que acessam a rede na escola (17%) é praticamente igual ao das que a acessam em LAN houses ou cibercafés (16%).

De acordo com o estudo, 39% das crianças usam a internet sozinhas, contra 29% das que a utilizam na presença de parentes e 28%, com professores. Os professores são fundamentais para ensinar o uso da tecnologia. Eles foram mencionados por 37% delas, seguidos pelos parentes (27%).

Praticamente seis em cada dez crianças já utilizaram um celular, e duas possuem seu próprio aparelho. Das 2.516 crianças ouvidas entre setembro e novembro do ano passado, 59% disseram usar celular, e 18%, possuírem.

Controle
Quanto menor a renda familiar e maior o desconhecimento da rede, menor o controle dos pais sobre o que o filho vê na internet. Segundo a pesquisa, 21% dos pais nada fazem para restringir ou controlar por onde as crianças navegam na web. 40% disseram conversar com a criança para orientá-la.

A renda também parece ser fator determinante. Enquanto apenas 9% dos pais de classe A disseram não controlar, esse percentual chega a 37% nas classes D e E. Já 61% dos pais de classe A ficam ao lado da criança. Esse percentual cai para 8% nas classes D e E.


Quiosque interactivo distrai crianças nas Urgências


            A Urgência Pediátrica do Hospital Dr. Nélio Mendonça recebeu, ontem, um quiosque interactivo para entreter as crianças que acorrem àquele serviço de saúde.
O novo equipamento foi doado pelo Enternainment Technology, um instituto que pertence à Universidade Carnegie Mellon que tem parceria com a Universidade da Madeira (UMa), onde decorre o mestrado profissional em Tecnologias do Entretenimento. O quiosque tem vários jogos didácticos que ajudam a «aliviar o sofrimento e a ansiedade das crianças que procuram o Serviço de Urgência», começou por afirmar o secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, que aproveitou a oportunidade para agradecer aos representantes da Carnegie Mellon a doação.
Salientando que a Urgência Pediátrica é sempre um local «stressante» para crianças, pais e acompanhantes, o governante afirmou que a interacção que o quiosque proporciona aos mais novos irá permitir «esquecer um pouco o sofrimento que as trouxe à Urgência». Além disso, a disponibilidade dos profissionais de saúde que trabalham na Urgência Pediátrica «as crianças encontrarão uma resposta que queremos sempre que seja positiva e que resolva o problema que trouxe cada criança aos nossos serviços».
Já o reitor da UMa, José Manuel Castanheira, mostrou-se satisfeito pela disponibilidade do Serviço de Saúde da Madeira na colocação do quiosque interactivo. «Este equipamento faz parte de um projecto que nós temos com a Carnegie Mellon há uns anos e que se tem revelado proveitoso para a UMa e para a Região».
A apresentação dos conteúdos do quiosque está ainda em língua inglesa, mas, em breve, será alterado para a língua portuguesa e com conteúdos mais próximos das crianças madeirenses. A garantia foi dada pelo vice-presidente do Madeira Institute Technologies Interactive (M-ITI), Pedro Campos. Esse trabalho será feito pelos doze alunos, do primeiro e segundo ano, do mestrado profissional em Tecnologia do Entretenimento numa parceria entre o M-ITI, UMa e Carnegie Mellon.
Pedro Campos garantiu que o novo equipamento será actualizado regularmente «e vamos continuar a estudar e a desenvolver novas experiências interactivas neste quiosque», afirmou o responsável

Inmetro lança filme e cartilha para o Dia das Crianças

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PM comemora Dia da Criança com projeto "Segurança e Cidadania"

Mato Grosso do Sul, por meio da 5ª Seção do Estado-Maior, Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária, 10º BPM e parceiros, realiza no próximo sábado (8) o projeto "Segurança e Cidadania" em comemoração ao Dia da Criança (12). A intenção é oferecer ao público infanto-juvenil da Vila Nhá-Nhá e região diversas atividades educativas e de lazer como forma de conscientização dos cidadãos do futuro.
Durante a programação haverá “escovódromo” com aplicação de flúor e distribuição de escovas de dentes e creme dental. No local, o público também poderá participar de oficinas de educação de trânsito com a Cematran e a Ciptran; do combate ao uso de drogas com o Proerd; de civismo com o Proerces e de educação ambiental com os Florestinhas.
Os participantes ainda poderão se divertir em camas elásticas e piscina de bolinhas, pintar o rosto, jogar futebol e vôlei, assistir ao teatro de fantoches do Projeto Florestinha, passear a cavalo nos animais da Equoterapia, brincar com os cães da Cigcoe, cortar o cabelo, lanchar e ouvir a Banda Mirim.
O evento também contará com a participação dos mascotes da PMMS que irão distribuir material informativo da instituição e cartilhas educativas. A expectativa é atender mais de duas mil pessoas e com isso ajudar a melhorar a qualidade de vida das crianças e adolescentes da região, estreitando os laços entre a Polícia Militar e a comunidade

terça-feira, 4 de outubro de 2011

CATAPORA

A varicela (também conhecida no Brasil como catapora) é uma doença infecciosa aguda, comum na infância dos seres humanos, altamente transmissível e causada pelo vírus varicela-zóster, também conhecido como HHV3 (human herpes virus 3). O zóster é uma doença da velhice, uma forma reincidente tardia dos vírus da varicela que permanece dormente nos gânglios nervosos.

 

Epidemiologia

É altamente infecciosa com mais de 90% dos contactos suscetíveis sendo infectados. A transmissão é via aérea, em gotas aerossolizadas de espirros ou tosse, ou pelo contato com pele infectada. A varicela é quase exclusivamente uma doença de crianças, enquanto a zóster é uma doença de idosos. A transmissão do vírus de idosos com zóster para crianças que depois desenvolvem varicela é uma importante via de infecção.

Progressão e sintomas

A varicela é uma de cinco doenças da infância com exantema. As outras quatro são sarampo, roséola, rubéola e eritema infeccioso.
Varicela no quinto dia
Entra no corpo pela faringe ou pela conjuntiva do olho. Multiplica-se e dissemina-se pelo sangue, até a pele. O período de incubação até o surgimento das pústulas é de cerca de 12 dias.
Os sintomas iniciais são febre e erupções maculopapulares (exantemas), seguidas de erupções vesiculoeritematosas muito pruriginosas (ou seja, pústulas que causam comichão). As pústulas apresentam-se com base vermelha e cúpula transparente ("gota de orvalho em pétala de rosa"), com cerca de 3 milímetros de diâmetro. Várias gerações de exantemas surgem durante cerca de 4 dias, com vários estágios em zonas diferentes ao mesmo tempo (ao contrário da varíola). Os exantemas são mais frequentes na região torácica, mas podem aparecer em todo o corpo, incluindo no couro cabeludo e na mucosa oral.
A varicela é geralmente inofensiva, exceto em doentes com imunodeficiência ou em neonatos, em que pode causar infecções do cérebro ou do pulmão potencialmente mortais. Nos adultos, os sintomas são mais sérios e a doença mais perigosa e, ainda que geralmente de resolução sem problemas, pode ocorrer pneumonia intersticial (em 20% dos casos adultos ou na adolescência). Contudo existem casos em adultos com problemas renais onde a doença pode-se agravar causando falha renal.

Zóster

Durante o episódio de varicela, geralmente na infância, alguns vírus invadem os gânglios nervosos espinhais e/ou dos nervos cranianos, onde permanecem na forma latente, sem se multiplicar e sem causar danos ou sintomas.
Muitos anos depois, tipicamente na velhice, o envelhecimento do sistema imunitário leva à moderada imunodepressão, e o vírus é reactivado. Contudo a imunidade adquirida pelo individuo é ainda suficiente para impedi-lo de causar novo episódio de varicela sistémica. Em vez disso, ele limita-se a multiplicar-se nos nervos sensitivos da raiz espinhal em que foi reactivado. O resultado é a zóster. Esta é uma condição extremamente dolorosa cutânea, que se limita à faixa da pele (dermatoma), bem delimitada, inervada pelo nervo sensitivo afectado. A pele apresenta-se extremamente sensível ao toque, com dores, e maculas vermelhas infecciosas semelhantes às da varicela. Alguma dor pode persistir após resolução da infecção devido aos danos causados em 30% dos idosos afectados.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é por detecção do DNA viral por PCR; ou detecção dos antigénios virais ou anticorpos específicos por imunofluorescência.
Não há cura, mas os fármacos antivirais acicloguanosina, aciclovir ou famciclovir podem ser úteis em reduzir a duração ou severidade dos sintomas. Existe uma vacina mas o baixo perigo e os problemas potenciais com a vacina tornam-na polêmica. É comum até crianças que ainda não foram infectadas serem enviadas para brincar com as doentes, de forma a sofrerem a inócua varicela infantil e ficarem protegidas para sempre da mais perigosa forma adulta (mas não do também inócuo Zóster).
Os vírus são invisíveis e podem infeccionar as feridas. Normalmente, as cicatrizes escuras da catapora são decorrentes de infecções secundárias.

Cuidados locais

Banhos com permanganato de potássio ou soluções iodadas são comumente aconselhados para aliviar a coceira e cicatrizar rapidamente as feridas. No entanto, não há comprovação científica de que o uso dessas substâncias seja benéfico. Essa prática pode inclusive resultar em danos, incluindo queimaduras e reações alérgicas. Se houver início de infecção, antibióticos podem ser receitados. Procure sempre o médico antes de tomar qualquer remédio. Se as dores de cabeça ficarem fortes, é possível que tenha surgido alguma complicação.
Entre os cuidados sugeridos ao paciente durante o período de infecção, estão cortar sempre as unhas e deixá-las limpas, evitar o contato com pessoas com baixa capacidade de defesa, usar roupas leves, para evitar calor e aliviar as coceiras, usar luvas na hora de dormir, e evitar ao máximo coçar a varicela, porque marcas podem ficar para sempre no corpo.
O diagnóstico é clínico. É uma doença que não faz muito mal e a cura é feita com o próprio organismo. Atualmente, as complicações mais importantes acontecem por contaminação com bactérias. Gestantes, recém-nascidos e indivíduos com defesas baixas são casos que necessitam atenção especial.

Vacinas

Existe vacina que deve ser recebida na infância a partir dos 12 meses de vida e reforço entre 4 e 6 anos de idade. Uma única dose, na ausência do reforço, pode não prevenir a doença mas faz com que essa seja bem mais leve e pouco sintomática. Muitas vezes a varicela nos vacinados pode nem ser notada e diagnosticada. A vacina também pode ser fornecida às pessoas não vacinadas que tiveram contato próximo com doentes, para evitar ou amenizar o quadro da varicela.[1] Mas, para isso, devem receber em no máximo até o quarto dia após o contato com o enfermo, e, além disso, há contraindicações à vacina que necessitam orientação médica.

  • sábado, 1 de outubro de 2011

    SARAMPO

    O Sarampo é uma doença víral, e é uma infecção do sistema respiratório, causada por um paramixovírus do gênero Morbillivirus. É altamente contagiosa e afeta principalmente crianças. É transmitida através de gotículas expelidas pelo nariz, boca ou garganta de pessoas infectadas. Os sintomas iniciais, que geralmente aparecem 8-12 dias após a infecção, incluem febre alta, coriza, olhos vermelhos, e pequenas manchas brancas na parte interna da boca. Vários dias depois, uma erupção se desenvolve, geralmente começando no pescoço e na face e gradualmente se espalhando pelo corpo.[1]
    A maioria das pessoas se recuperam mesmo sem tratamento dentro de 2-3 semanas. Contudo, principalmente as crianças desnutridas e pessoas com imunidade reduzida, o sarampo pode causar complicações sérias, incluindo dor de cabeça, cegueira, diarreia grave, infecção do ouvido e pneumonia. O sarampo pode ser prevenido através da vacinação.[1]

     


    Em 2008, ocorreram 164 000 mortes por sarampo no mundo, cerca de 450 mortes por dia ou 18 mortes a cada hora.[1]

    Célula gigante sincicial resultante da fusão de células infectadas pelo vírus do Sarampo.
    • Grupo: Grupo V ((-)ssRNA) [ou ARNcs(-)]
    • Ordem: Mononegavirales
    • Família: Paramyxoviridae
    • Gênero: Morbillivirus
    • Espécie: Vírus do sarampo
    O vírus do sarampo é um vírus com genoma de RNA simples de sentido negativo (a sua cópia é que é DNA e serve para síntese proteica). É um vírus envelopado (com membrana lipídica externa) pleomórfico com cerca de 150-300 nanômetros.
    Induz a fusão de células infectadas formando células gigantes, o que facilita a sua circulação e multiplicação sem ser reconhecido e inativado por anticorpos circulantes, e é resistente ao complemento. Ele infecta as células fundindo a sua membrana (envelope) com a da célula após acoplagem da sua proteína envelopar, ocorrendo a fusão a receptor específico. Reproduz-se no citoplasma da célula. A sua multiplicação destrói as células exceto nos neurônios. Os eritemas cutâneos são causados mais pela acção do sistema imunitário contra o vírus que por ele próprio. A resolução da doença dá imunidade para toda a vida.

    Epidemiologia


    Áreas mais prejudicadas pelo sarampo em 2002 segundo a OMS. África e sudeste asiático são as áreas mais afetadas.
    O sarampo é um dos cinco exantemas da infância clássicos, junto com a varicela, rubéola, eritema infeccioso e roséola. É altamente infeccioso e transmitido por secreções respiratórias como espirros e tosse. Após o início de uso da vacina tornou-se raro nos países que a utilizam de forma eficaz, como Brasil e Europa. Contudo, ainda causa 40 milhões de casos e um a dois milhões de mortes por ano em países sem programas de vacinação eficientes. As epidemias tendem a ocorrer a cada dois ou três anos, necessitando do nascimento de novos bebês susceptíveis para se propagar.

    Sinais e Sintomas

    No Período Prodrômico: corresponde ao período de tempo entre os primeiros sintomas da doença e o início dos sinais ou sintomas com base no qual o diagnóstico pode ser estabelecido, alguns dos sintomas possíveis são:
    • Coriza,
    • Mal estar geral,
    • Febre alta,
    • Infecções de garganta,
    • Infecção no nariz,
    • Aversão a luz,
    • Conjuntivite,
    • Tosse com catarro,
    • Dificuldade de ingestão e;
    • Sinal de Koplik (pequenos pontos brancos rodeados de uma zona vermelha, que se agrupam na mucosa interna das bochechas).
    Período Exantemático: Ocorre piora dos sintomas do período prodrômico, e as complicações podem incluir:
    • Erupções cutâneas por todo corpo,
    • Secreções aumentadas nas vias respiratórias superiores]],
    • Elevada produção de muco nos pulmões,
    • Voz rouca,
    • Faringe e boca inflamadas.
    Período descamativo: nesse período as manchas escurecem e surge a descamação fina, febre e tosse diminuem sensivelmente.
    Possíveis complicações:
    • Conjuntivite intensa,
    • Pneumonia
    • Infecção no ouvido
    • Diarreia
    • Encefalite

    Transmissão

    A principal forma de contágio é através da saliva ou outra secreção contaminada.
    É espalhada pela tosse, espirros, beijos, pelas gotículas que saem quando se fala e qualquer outra forma de contato com fluidos do nariz de uma pessoa infectada e boca, diretamente ou através de objetos (como copos e talheres). É altamente contagiosa, 90% das pessoas que ainda não possuem imunidade são contaminadas caso compartilhem o mesmo ambiente com uma pessoa infectada por algumas horas por dia (casa, creche, escola, trabalho...). O período contagioso começa 2-4 dias antes do aparecimento das marquinhas pelo corpo e continua até 2-5 dias após o início delas (Infectividade de quatro a nove dias no total).
    Mais de 95% das mortes por sarampo ocorrem em países subdesenvolvidos com sistemas de saúde deficientes, apesar da vacina ser barata, segura e muito eficaz. Estima-se que mais de 20 milhões de pessoas são contaminadas pelo sarampo em 2010. [1]

    Prevenção


    Imunização pela vacina no mundo.

    A OMS fez um acordo com um grande número de países para reduzir o número de casos em 95% através da vacinação.
    A prevenção é feita por vacinas. Geralmente a criança nasce com algumas células de defesa da mãe protegendo-a e toma a primeira dose de vacina entre o primeiro e o segundo ano de vida, e a segunda dose entre os quatro e os cinco anos. Caso alguma criança seja identificada com a doença é recomendado que todos indivíduos não vacinados da região tomem a vacina imediatamente e os indivíduos contaminados fiquem de repouso em casa longe dos que não tenham a imunidade.
    Quando não ocorrem complicações, o doente fica curado em 15 dias, o risco de transmissão se torna nulo apenas depois de 10 dias. Antes disso é recomendado evitar aglomerações.
    Graças a vacinação, em todo o mundo o número de casos de sarampo caiu 60% de uma estimativa de 873.000 mortes para 345.000 em 2005. As estimativas para 2008 indicam que o número de mortes caiu para 164.000, com 77% das mortes restantes por sarampo ocorrendo na região do Sudeste Asiático.[3]
    Adultos que nunca tomaram a vacina também devem ser vacinados, desde que não tenham condições de risco (imunidade baixa, grávidas, lactantes...). Os riscos de desenvolver complicações e morrer são maiores após os 20 anos. O risco de mortalidade é de cerca de 10-15% para pessoas que desenvolvem complicações em países subdesenvolvidos.[1]
    Em 2000, 72% crianças foram vacinadas. Em 2008 esse número já aumentou para 83%. A meta é que 95% delas sejam imunizadas até 2015.[1]
    Já foi comprovado, mais de uma vez, que nem a vacina para sarampo, nem a para poliomielite e nem a para rubéola aumentam as chances de autismo ou qualquer transtorno semelhante.[4]

    Tratamento

    A maioria das mortes relacionadas com o sarampo são causadas por complicações associadas com a doença. Muitas pessoas desenvolvem conjuntivite, pneumonia e infecções no ouvido em decorrência do sarampo. Complicações são mais comuns em crianças menores de cinco anos de idade, ou adultos com mais de 20 anos de idade.[1] Indivíduos com sistema imunológico enfraquecido são especialmente vulneráveis a complicações.
    Pacientes com sarampo devem descansar, beber bastante água e sucos, ter uma alimentação saudável rica em vitaminas, limpar os olhos com água morna, tomar antitérmicos caso tenham febre alta e evitar coçar as manchas para não deixar feridas e cicatrizes.[5] Pessoas não imunizadas devem passar um tempo
    O consumo de vitamina A ajuda a proteger crianças com menos de dois anos de complicações nos olhos e diminui a mortalidade. [6] Beber soro fisiológico ajuda a prevenir desidratação causada pela diarreia e vômito.[1]

    Quase 40 mil crianças esperam em abrigos a chance de ter uma família


     
    Em uma reportagem emocionante, o 'Bom Dia Brasil' mostra como quem realiza esse gesto faz um enorme bem para a criança e para si mesmo.

    Quase 40 mil crianças estão em abrigos à espera de uma decisão da Justiça para saber se voltam para a família ou se vão ser adotadas, o que para muitas delas é a oportunidade de uma vida melhor. É a chance de elas terem.

    Há três anos a consultora em turismo Carla de Lima Pujol, o arquiteto Wagner Bruno Olivatto e Laura são uma família. O lar ficou feliz desde que esta princesinha chegou. O casal queria ter filhos, mas Carla não engravidava. “Não fez nenhuma diferença o fato de não ter sido gerada por mim e de ter sido adotada”, afirma a consultora em turismo.

    Laura queria poder repetir duas palavras que toda criança aprende cedo: papai e mamãe. “Ela veio com a gente já praticamente chamando de papai e mamãe. Ela era bem caladinha, mas agora fala bastante”, comenta o arquiteto Wagner Bruno Olivatto. “Por que eu sou muito feliz? Porque eu tenho meus pais”, resume Laura.

    O tema adoção está na nova novela da Rede Globo, “A vida da gente”. Alice, interpretada por Sthefany Brito, foi adotada por Suzana, personagem de Daniela Escobar.

    “Acho que é um gesto divino. Eu, pessoalmente, tenho muita vontade de adotar uma criança. Espero que um dia consiga realizar esse desejo”, revela a atriz Sthefany Brito. “É maravilhoso. Tem muita criança no mundo que merece uma segunda chance”, acrescenta a atriz Daniela Escobar.

    Nos abrigos de todo o Brasil, vivem quase 40 mil crianças e adolescentes, mas apenas cinco mil estão aptos para adoção, porque a Justiça já decidiu a situação deles. No Cadastro Nacional de Adoção, há cerca de 28 mil interessados em adotar. O caminho é procurar a Vara da Infância e Juventude da cidade. As famílias serão avaliadas e, se consideradas prontas, aguardam na fila.

    “A grande base da adoção é a consciência de que nós podemos fazer uma criança feliz. Vou adotar, porque estou sozinho; vou adotar, porque o casamento vai mal; eu preciso de um filho para salvar meu casamento – isso tudo é tolice, não vejo nenhuma base boa nessas coisas todas”, declarou o desembargador Antonio Carlos Malheiros, coordenador da infância e juventude.

    A criança que foi abandonada pelos pais já tem muita dificuldade para lidar com a rejeição. Algumas passam por essa experiência tão ruim: duas vezes são adotadas e, ainda durante o período de adaptação com a nova família, que dura um ano, são devolvidas ao abrigo.

    A esperança de viver em uma casa nova durou pouco tempo. “Estava tendo umas brigas lá”, contou uma menina. Depois veio a segunda adoção e, de novo, o abandono. “Eles trabalhavam bastante”, lembra. A história da menina de 10 anos rejeitada por duas famílias não é tão incomum, por mais cruel que pareça. Em dois anos, no abrigo onde ela está, outras cinco crianças foram devolvidas.

    “Parece mercadoria e infelizmente é assim. Isso faz com que ela tenha muita dificuldade de criar novos vínculos e até mesmo de acreditar numa próxima família que possa a vir ter interesse nela”, afirma a psicóloga Helena Zgierski.

    A criança cresce e a chance de ganhar novos pais diminui. O processo de adoção às vezes é lento, porque algumas famílias fazem muitas exigências. A maioria quer menina, recém-nascida e branca. A maior parte também dá preferência para uma criança só, mas há muitas crianças nos abrigos que têm irmãos.

    A saudade é enorme desde que dois irmãos pequenos foram adotados por um italiano, há poucos meses. “Queria poder estar junto deles. Dia 15 mesmo é aniversário do meu irmão e eu não vou poder estar com ele”, disse uma menina.

    “Em princípio, essas crianças têm de ficar juntas. No entanto, às vezes há a necessidade de uma parcial separação. Essas crianças irão para duas, três ou quatro famílias, mas essas famílias vão assumir o compromisso de fazerem com que essas crianças estejam sempre juntas”, contou o desembargador Antonio Carlos Malheiros, coordenador da infância e juventude.

    Laura se encontra todo mês com os outros dois irmãos, que foram adotados por outras famílias. Agora ela vai ganhar mais uma irmãzinha. “A gente está indo para um segundo processo de adoção”, disse a consultora em turismo Carla de Lima Pujol. “Ela vai ficar com a minha motoca e eu vou ficar com a minha bicicleta”, brinca Laura, num ciúme bobinho de uma criança que está contente com a família que cresce.

    Ao todo, 77% das crianças abandonadas, cadastradas pelo Conselho Nacional de Justiça, têm irmãos. Infelizmente, estão aumentando os casos em que a família adota irmãos e depois quer devolver um deles.