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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

TRATAMENTO DA EPILEPSIA

O diagnóstico de epilepsia deve ser estabelecido de forma definitiva antes do início do tratamento. A decisão de se iniciar o tratamento deve considerar o paciente como um todo: a severidade do quadro clínico e seu prognóstico.

Deve-se ter bem claro o propósito deste tratamento e a expectativa do paciente.
Tendo-se decidido que o paciente requer tratamento medicamentoso, depara-se a necessidade de escolher a medicação adequada. Muito importante é ter em conta que a medicação, após instituída, deverá ser mantida durante muitos anos, por vezes até o final da vida. A escolha da medicação antiepiléptica a ser utilizada é feita com base no tipo de crise apresentada pelo paciente. A consequência imediata da escolha adequada da medicação, associada à eficácia contra as crises, melhora a adaptablidade social do paciente epiléptico, que poderá atender melhor e mais facilmente às exigências de seu meio, dentro de uma vida de qualidade.

A maneira como o indivíduo interage com o ambiente social (família , trabalho , amigos) é bastante afetada pelo fato de ele ser um portador de epilepsia. O tratamento deve, portanto, não apenas visar o controle de suas crises, mas a melhora da qualidade de vida  do paciente, garantindo uma melhor integração social.

A CRISE EPILÉPTICA

É um evento neurológico resultante de uma descarga elétrica anormal, excessiva e síncrona (que ocorre ao mesmo tempo), de um grupamento de neurônios (células do cérebro).

Ocorre de modo espontâneo ou secundário a eventos externos, como febre, distúrbios hidroeletrolíticos (perda de líquidos e eletrólitos pelo organismo) ou mesmo um quadro de afecção que acomete o próprio sistema nervoso central (meningoencefalite, intoxicações,  etc.